[Verso 1] Cantando na chuva depois da meia-noite, eu e o breu Reza particular, versar, falar com Deus Pensar em ser maior que essa rede de mentiras Não fique em choque com tiras, com breck, com quem conspira Todo mundo igual, eu e o meu destino Me esquivo com base em instinto Destaque atrai inveja 2Pac é a prova em espírito, lírico, estude ouvindo Como um escolhido escolhe sua missão e segue cumprindo Bem temperado, temperamental, educado Capricorniano, brasileiro, nerd, bem-dotado Por um lado Veríssimo, acho graça sozinho Imprevisível e ranzinza, meio Niro, metade Al Pacino Não se pergunte "por que eu?" Não se confunde, lute, chute a bola descalço O momento é seu Não se pergunte por que o esforço O seu time tem reforço, mas canela com canela sempre doeu Então tabela com quem é, cautela, pede axé Tipo, eu e o dé no espírito Samba da Vela O sentimento em síntese, no exemplo grego Pêntese Reunidos na capela só escolhidos em parênteses Meu, sentiu a dimensão Anhanguera? Processo sem inscrição, inclusão independente de lente Gente crente em ti, não tente desacelerar Se não já viu como a favela se prolifera [Refrão x2] É você, desce, faz acontece Cresce mas não esquece que quem manda é você Qual será sua posição no tabuleiro Seguirá ou não as linhas do roteiro [Verso 2] Por cada folha rabiscada, não na encolha, escancarada Como deve ser o verso, eu imerso nessas águas rasas Sujeito a correnteza, eu, você e as incertezas Que morrem afogadas com alguns goles de cerveja Mas além que o papo de boteco (muito além) Se eu to no barco, não só pesco, vou lutar por meus projetos Esquerda ou direita, Jabor versus Felipe Neto Essência do aprendiz frente ao Morpheus, meu, papo reto Cito lutas, estuda, busca por justa causa Como George Lucas de Fusca cria um universo em casa Vendo a porta fechada, mas até ela em aberto E tinha tudo pra dar errado? Não, tudo pra dar certo Com fé, esperto, soube lapidar o dom Brincar com Microtons, é só aumentar o som Rap fino, foda, underground chic . com Ensaiei, ensaiei feito Alfonso Cuarón [Refrão] [Verso 3] E desenhei, desenhamos, me conte o tempo que andamos Me explique mesmo quem somos, se vamos, se fomos Somos autores da iniciativa, certeza que hoje obtida Confunde ao pa**ar dos anos, concordamos em ser obreiros De medidas primitivas Namioroguenkio, foco de uns versos pra obras, pra obra um Verso Poesia papo complexo, o dom que me deram eu peço O universo a mim favorável a cada daimoko Me escolheram escolhi o que sempre quis Verdadeiro igual aquele que não esconde a intenção Pra ser feliz Já vi interpretações sobre o que fiz Mas nunca vi jogador trocar camisa com juiz Diz quem tu considera escolhido perante ao olho Lidando com elogios, seguindo beirando o bolo Descalço ao calor do solo, uma voz que supera o coro Uma voz que supera o coro? Se for tocar no quesito esperança Pa**os, lambança, revê infância, cresce, avança Menino Brasil,pressão sentiu, mandou pra puta que pariu Ouviu? Não confunda ambição com ganância Sua substância inspiratória que não sai no encarte O tempo pa**a e confesso que hoje ando light Tentações rodeiam mais quentes que a Silvia Saint Resulta no maior gasto em meus maços de Lucky Strike Mic chec, por isso Arquiteto te grito benção Não peço que vença só que a sina não seja tensa Meus dias de dor que vi transpor, das drogas do muro ao giz Validos como experiência Escolhidos, seus ditados Temas, temas enviados, raros que lotam a platéia Quem diga Joseph Climber Mudanças teriam, judeus sobreviveriam se pra cada nazista uma lista Como a de Schindler Outra direção num outro rumo Pessoas que não me entendem tentam me fazer de aluno, é o cúmulo Sabedoria é esca**o mas se tem pra acrescentar eu olho para o escuro Escolhido pra ser líder da revolta Presos inteligentes a minha família solta Por isso que é normal separado em seu próprio turno Pelos homens de coturno que contornam a rotatória e volto (?)