PrimeiraMente - Desde Sempre lyrics

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PrimeiraMente - Desde Sempre lyrics

[Verso 1] Quando era menor achava que tudo era diversão Ficava na rua sem nenhuma preocupação Mas fui crescendo e caindo no chão E percebendo que não era isso não Vivendo e aprendendo que o tombo de bike dói bem menos que do coração Meu pai me ensinou a não ficar de pose Me tornei um tormento para alguns pensamentos e esse ensinamento eu levo até hoje, mas Desistir isso jamais fui honrando meus pais buscando sempre a paz Correndo com a mente atrás querendo viver bem Pra trazer essa condição que hoje raramente nós tem Me escalaram pra isso e eu sei que eu sou capaz Soltando pro mundo que guardar eu não aguento mais E quando somos pequenos nos escondem a verdade Mas basta crescer para compreender e nos surpreender com a realidade Eu sempre coloquei a minha cara a bater Tem coisa que não entendia e continuo sem entender Se eu to na merda foda-se daqui eu mando tu se fuder Fui dado derrotado mas cuidado quando se inverter a situação Eu tento entender e chego a uma conclusão Que ninguém é igual e é natural o bem e o mal gerar confusão E mesmo estando contando com vários B.O Não me espanto quando trombo Um bando de gente atrasando Meu corre meu trampo posso vim do banco Entrando em campo enquanto eu canto da rua Eu espanto e jogo pro canto tudo de pió Nasci pra dá orgulho e não dó! [Refrão] Desde sempre sonhador, não me canso de sonhar Seja no amor ou na dor, pra viver basta acordar Vida bate na porta e eu convido ela pra entrar Firme com o pé no chão nem furacão vai me levar [Verso 2] Em momentos eu me sinto sozinho na jornada Mas aí olho ao redor e vejo tantos na caminhada Derramando suor trampa deixa a testa molhada Sentir as sensações que a vida tem a oferecer O gosto amargo da derrota e o sabor doce de vencer Que caia um raio em mim se não eu não tento ser criativo Já deu o tempo de uma linha e adivinha ainda tô vivo A insônia vem com a inspiração e sono se desaponta Tento calcular o futuro mas eu sempre perco a conta Rimo sobre o que eu quiser, pois tenho minha liberdade To armado de rima e fé e de força de vontade Vacinado pelo rap imune alienação É junto com o bumbo e o clap que bate meu coração Poucos que entendem o que quero dizer Escrever não tem preço quando se escreve por prazer Noite da babilônia a**usta o bicho papão Sou pensativo com o objetivo de clarear a escuridão Escrevo pra me expressar desacredita quem duvida Ideias no papel, poesia na batida Eu não vou pagar de nada, ninguém põe preço na vida Ateu apela pra oração é que a situação tá feia Sem sede ao pote o bote da cobra dobra o veneno que corre na veia Cantar sem alma é comum eu faço diferente Sonhando em viver o céu preso no inferno quente [Refrão] [Verso 3] É uma chance e mil coisas a se fazer Nem tudo que eu sou condiz com o que eu quero ser Queria ser felicidade igualdade é o que não tá tendo Uns nascem em berço de ouro e outros no mó veneno A vida né fácil mano escuta o que eu tô falando Tanto que quando nasce cê já vem pro mundo chorando Meu pai me ensinou que aqui não vai ter boi A ideia ficou mas infelizmente ele se foi Ele me disse que eu tenho que trampar e ser honesto Mas não manipulado e viver de resto Rapaz comum tô fora desse a**unto hilário Até por que no meu país hoje o comum é ser otário Não fico calado caderno do lado no trampo focado faço meu melhor Já to ligado carrego no fardo todo meu pa**ado derramo suor As lágrimas não vão cair mas eu não to sorrindo Se eu chorar é exagero e se eu sorrir eu tô mentindo E cada segundo nessa porra não vai ser em vão Tudo tem motivo mas nem sempre é motivação E eu nem vou fazer história deu pra entender Do que adianta fazer história num país que ninguém lê Já sorri, chorei, perdi, ganhei A causa de tudo isso o foda é que eu já não sei E mesmo com os pés cansados eu continuo a andar Pois reclamar de dor nunca ajudou a cicatrizar