PrimeiraMente - Basta Acordar lyrics

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PrimeiraMente - Basta Acordar lyrics

[Verso 1] Não gosto de tudo que vejo E a vários não vendo por causa do ego O que eu vejo é trágico Mas não vou me fazer de cego Só relata os fatos do sistema Que a sociedade não vê porque na TV isso não é captado pela antena Que ironia dá até pena O que eu chamo de solução para aqueles arrombado é um grande problema Corrupção de lado na escola explicam o teorema A bandeira já foi esquecida e o logo da Globo virou emblema Povo preso á TV dentro de uma cela E a própria esconde os problemas atrás de várias novelas A rua é foda e só sabe quem vive nela Nos bico eu vejo as drogas e nos pico eu vejo a sequela É foda essa fita irrita e só complica Quando mais você vê, mais cego você fica Com tantos problemas de capital a capital Será mesmo que a copa é o objetivo principal? [Verso 2] Eu não entendo tio, então nem deixo pra depois Só vi um tipo de cegueira mas eu percebi que é dois É o começo do fim ou o fim do início Eu não sei se dinheiro é droga mas vejo vários com vício Indício de que tudo acaba em chacina E eu nem sei quem mata mais se é o vilão ou a heroína Tá tudo errado o certo seria mudar Mas os acomodados só se contentam em desdenhar Verdade dói como pé no vidro descalço Dinheiro aqui é real mas só compra sorriso falso É que na realidade a verdade acabou Paraíso e liberdade é só estação de metrô E no final tudo acaba na consolação E você mente pra si mesmo se você disser que não Se ofusca na busca da vida pra não ser esquecido E o motivo pra viver era somente ter nascido [Verso 3] Sente nojo e ânsia de ver no que a vida o transforma Mas o pecado convida e sem saída se conforma De mudança tem esperança segundos pa**am velozes Mundo louco e seus absurdos onde surdos escutam vozes Incerteza contamina toda paz é duvidosa E o espinho cortante fez o homem esquecer a rosa A noite cai mas ninguém vê o brilho da lua A realidade sai no escuro pra ninguém ver ela nua O fútil se torna útil pela ideia distorcida Dilema é um labirinto que eu sinto não ter saída Cê faz o que não gosta pra se encaixar no padrão Tempo é moderno entra de terno na escravidão Com coragem abandona a paisagem me escapo do tédio Elevação da sensação poesia via de intermédio Só critica aponta meu lápis pra quando acabar a caneta Em meio a falsidade a verdade é quase que obsoleta [Verso 4] Se você sonha tem que acordar pra tornar realidade Se é pesadelo tenha cuidado se não Freddy Kruger invade E aos covardes que falam do meu esforço Só tão no osso porque desse esforço só te limita a fazer metade Em meio a tanto falação De que a melhor resposta não é a fala e sim a ação Não fala não, Jão, ó onde os caras tão Cê pode até falar que é marra pode ser mas mala não Então para irmão e pensa com inteligência É livre pra fazer o que quer mas cuidado com as consequências E com isso eu vi que se levar a liberdade ao pé da letra Causará o apocalipse Salvar é difícil não vai pra grupo não Que esse dinheiro vulgo dizímo não te trará salvação E observando eu vi que são Cabeça fraca pois a mídia entra na sua mente e define sua opinião [Verso 5] Eu vejo marginalidade escondida nessa cidade Mas aponta os defeitos e não piora as qualidade, verdade Eu sei que existiu um bom lugar Mas o homem descobriu e conseguiu estragar E a sobrevivência foi ficando bem mais difícil Antes plantaram flores agora é só edifício Que são como monstros tampando meu horizonte O dia cai a noite vai e eu vou buscando na fonte Um monte de certezas provam nada é por acaso A luz é como um vaga-lume iluminando o descaso De mais um que se perdeu nesse mundo a prazo Mergulhou de cabeça mas não era fundo era raso Reflexão na oração peço perdão pelos irmãos tão no caixão indo pro chão por erros que não são seus Uns vem e voltam a milhão peça na mão erra um então morreu um jão e os vacilão depois quer pôr a culpa em Deus [Verso 6] Jesus te ama Agradece a prece senta e espera Alma sem coração quem impera nela é o mal Na labuta não perde a conduta, busca Mas o ódio ofusca nesse mundo imundo sua paz espiritual Cutuco a alma, cada verso submerso em pensamento Onde acho abrigo e me desligo do terreno sofrimento Se a razão trabalha É a emoção quem fala até que a sanidade perde pra loucura na batalha Quando eu tô na melhor ao meu redor tem um monte Mas se eu fico na pior os mesmo some no horizonte Natural a imperfeição num mundo imperfeito Eu tô sujeito a tentar ver e não entender do mesmo jeito É a chama da insanidade que queima no peito É necessário intensidade mas primeiramente é respeito Aos semelhantes De mim teve um monte de soldado de conduta que enfrentou luta no fronte Então para um instante mudando o semblante pra pensar Pra morrer basta tá vivo e pra viver basta acordar Pra morrer basta tá vivo e pra viver basta acordar