Praso, eu sou único neste mundo Olho à minha volta enquanto respiro fundo Vejo as incertezas do futuro Tenho força interior para derrubar qualquer muro Penso em mudar o presente Mas reparo que sozinho não mudo esta gente Porque eu quero conquistar o meu espaço O meu, dos meus manos e também da minha dama Preciso de um pouco de saúde e guito Porque toda a gente sabe que nem tudo é bonito E admito que este estado não me ilude Eu tou habituado a combater desde miúdo Sinto que vou ganhando idade Mas com ela vou também, ganhando seriedade e à vontade E tudo o que eu faço é à parte Eu sou aquele que espera e recebe a melhor parte Porque eu vivo cada dia como o último Mas sempre a construir, não me deixo cair No fundo sou despercebido nestas bandas O vigia que nunca fecha os olhos em rondas Atento ao que se pa**a pelo flanco mas eu manco, pois eu vejo Não deixo pa**ar em branco Paro, respiro fundo, eu sou único neste mundo Paro, respiro fundo e foco, foco. (x2) Preso, neste espaço que eu condeno Desabafos ganham formas num caderno Eu respiro fundo, introspetivo Vocativo neste mundo no qual me sinto agressivo Sou a semente da força Eu quero mudar algo e não caminhar para a forca Pois eu não sou marioneta, nem estrela, nem vedeta O vosso can*l que não me aceita por ter as ideias que eu tenho Pensar como eu penso e fazer o que eu quero como eu quero Eu sei que bem tentam, mas não conseguem Eu tenho força e não me vencem Basto eu, só eu e a minha caneta Com as páginas que eu escrevo a minha vida Que cada vez ganham mais capítulos É tipo a edição que ainda faltam fascículos Uns já escritos, outros por escrever Mas ainda não disse tudo o que tenho para dizer Paro, respiro fundo, eu sou único neste mundo Paro, respiro fundo e foco, foco. (x2)