Paulo Alvarez - Poetas no Topo 3.1 lyrics

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Paulo Alvarez - Poetas no Topo 3.1 lyrics

[Verso 1: Pedro Qualy] Como se eu tivesse uns 16 anos é a**im, oh Tô achando que isso aqui não é comum Me disseram que era déficit de atenção Tão querendo me curar com homeopatia Tudo que eu encosto vira canção Deve ser crise de ansiedade ou até princípio de depressão Velhas desculpas por eu não ser parecido com você, doutor Pentágono me emocionou Igual Qix Hexagon Igual Pia, Brota, Bloco 7 Marcos Dexter Oitavo Anjo Igual Predella no mic com 12 anos Vi com os próprios olhos, falo por que sei Mente maciça de Neto, São José dos Campos tem força "Sou fã de rap mêmo fei" Riacho Fundo 2 é TheGust na corrida Decidimos o futuro no fundo do último posto que vende bebida E nessa vida eu não vou ser o herói Eu não quero ser o herói cheio de vício Não vai da pra ser verdadeiro na rima e ao mesmo tempo responsável pelo o que eu cativo Tô achando que isso aqui não é comum Mundo grande chama mundo, eu vou atrás Tempestade bateu, quando eu vi me deixou aqui a sós Mas que depois haja sol pros maus lençóis Não se emocione tão cedo, aí, espera pra tu ver o após [Verso 2: Rincon Sapiência] R.A.P, tava deprê Não pegava um sol e nem transava Tava longe do barraco e do apê E na rua a resenha tava bem braba Ele voltou, reapareceu Seu nome tava numas boca bem paia Tava pálido, agora já escureceu Até parece que voltou de férias da praia Hã! SP sou lado leste, desafiei a vida, ela topou Nem lembro de ter subido o Everest Mas na escala do poeta tô no topo Hã! Rincon como Lebron Arremesse o ódio, toco Tô na moralzinha, na paz Fazendo umas linha, soco Verso vive e é sólido E eu posso dizer que tenho quilos É um apelo, não é modelo Mas é referência do estilo Professor, eu a**imilo Opressor, eu aniquilo Hã! Endurecendo mamilos O danado sou eu, Ludmillo Madeirite, palafita Debilita, não evite Gueto tem que se habilitar Pilotar o bonde, sem limite Tudo nosso, tô de acordo A elite querendo me imitar Quem tira o que é nosso, olho gordo Quando falam de regime é militar [Verso 3: Clara Lima] Tô nesse mundo cão Do alto do morro o procedimento é outro Com o movimento em torno Calculando pouco a pouco Pra não ter que me juntar no meio dos porco Batalhava, nunca pra provar Só pra confirmar que eu tava no topo E que a inveja mata e eu mato de inveja Por ser natural, escolhida entre poucos Problemas demais, geração elevada Sobe lá no morro onde o chicote estrala E no final da história suas conta não é paga O acerto de tudo termina em bala E a mira é boa e o santo é forte Piei na fé, gorda de malote GE é a tropa e não tem conversa Falo demais é bala na testa Sabedoria, liderar um império Quando eu citei Joana era um papo sério E pra chegar aqui foi um bagulho sério Só sabe quem tá aqui, o crime e seus mistério Não desacredita que é muita treta Ponto 40, oitão, beretta De entoque eu deixo dentro da gaveta Nesse eu não precisei porque eu tirei de letra Querem ser quem? Quero ver quem se mantém zen, hein? Eu tô marcado nego E hoje a carne preta é a mais cara do mercado negro Querem ser quem? Quero ver quem se mantém zen, hein? E eu tô marcada nego E hoje a carne preta é a mais cara do mercado negro [Ponte: Liflow] Liflow BSB Se liga só [Verso 4: Liflow] f** you, no me Cê sabe o que eu vim fazer aqui Faz o que não fizeram e Fale o que não falaram, se isso te agrada Foda-se, o tempo pa**a e corra, fi Se isso te agrada foda que, que se foda, que se foda, fi Corre ali, tem game, um trago mais um gole Os moleque não treme, os boy são bunda mole Esse é o conselho, lebre ou coelho Seu olhar através do meu olho vermelho Olho no espelho e fico tranquilo Só vejo pupila e lembrei dos pupilo Hoje o rap toca, a cena tá fluindo É poetas no topo e estamos subindo Alma de homem, cara de menino Semblante de Creide, escrevi essa sorrindo Levantando peso sem fazer supino A bola faz curva e derruba os pino Mais um trap flipado que todo mundo já fez Mas pera aí, mas pera lá, sou todo mundo também Não apenas só mais um de vocês Vários planejando o mal e poucos cultivando o bem E eu represento a minha banca, a Boca Pense antes de falar, seja um sábio E sustente a tua ideia que é pouca Por que ameaça nunca atingiu meu lábio Eu falei né, tô vivendo bem, fé Cês me querem no inferno, faço o inverso Coração no inverno, sentimento interno Tô de berma e chinelo, e sincero [Ponte: Luccas Carlos] E eles nunca entenderam a missão Nunca entenderam a missão Nunca entenderam a missão Pra mim cês são tudo cuzão [Verso 5: Luccas Carlos] Forte como Ali, não vou ser levado a nocaute, pega a visão O jogo acaba rápido quando você joga sem nenhuma instrução Sete noites sem dormir, 77 mil hits 7-7-7-7 e você ainda tá dando xilique Deus perdoe as pessoas ruins Elas não sabem o que falam Deus perdoe MC's ruins Eles nunca se calam E eu nunca vi os cara na vivência Também não tô pra viver ladainha Guardando todo o dinheiro na caixa E me controlando pra ficar na linha Eles testam minha fé (eles testam minha fé) Querem pagar pra ver (querem pagar pra ver) E sempre procuram defeito Se a causa do efeito é mais um preto no poder Falar tá fácil, né Nunca te vi fazer Meu bairro não aceita desculpa E se for sua culpa eu não vou querer nem saber Me diz o que isso tudo diz pra você Hoje pra alguns eu sou ameaça Assim que o jogo funciona pra mim E que você calcule a jogada que faça Um verso pra fazer valer Dois pa**os e eu caio nesse precipício Três chances e o jogo volta pro início Quatro balas e eu atiro pra nunca morrer Vai vendo, Pirâmide te causa medo E o medo te impede de seguir no jogo Sua tática não mostra amadurecimento Ninguém nunca te falou pra não brincar com fogo? Sei que o tempo nunca volta pra viver de novo E ela nunca vai voltar porque me disse isso Eu não queria voltar porque não acho certo Também não entendeu que sempre foi um sonho? Iê [Verso 6: Xará] "Me diz cadê você que sumiu Vão te chamar de Belchior, Xará" Mas se eu volto arrancando as cabeças, cês vão te que me chamar Ragnar Sonhei com uma voz me dizendo: "Corre que os outros te amam" Vozes enganam, eu penso em John Lennon morrendo: "Corre que os outros te amam" É, o amor é um risco Eu só rabisquei mais alguns e fiz dois discos Tudo que eu faço é um lovesong Eles lobbysong e no final vai tudo pro mesmo lixo Corações desertos cruzam desertos a pé A fama é a febre do ouro El Dourado é aqui Brinda com fé, não gela com a brisa, esse é o clima do topo Se tem medo de altura nem vem Nós somo problema Se tem medo de altura nem vem Nós somo problema Esse som que cê fez é fascinante Estação 15 é quase um hino errante Mas o tempo pa**ou pra você Essa vida é uma roda gigante Eu desconstruí, cê não diz construir Quando pega seu disco na mão Sua visão ingênua descreve o parquinho Sua alma pequena, suas letras são igual redação Na próxima eu volto mais leve, juro Com várias linhas engraçadas Vou chegar na tendência do jogo Como sua punchline piada, ei [Verso 7: Drik Barbosa] Estrela além do tempo Avisei pra não esquecer Já fazem 10 anos que ouvindo Stefanie Entendi meu porque Eu luto pro sistema não me fuder João Vitor, com 13 morto por intolerância A.k.a racismo, sociedade lixo Foda é saber que o destino dos nosso é morte ou presídio Destino das nossa, violência apavora, uma morte por hora Feminicídio, solidão das preta tem mil indício Saimo do poço, fizemo alpinismo Chegamo no topo o Michel treme Mulher periférica, sistema teme Trazendo algo novo, voltarei mais vezes Vim foda em dobro, tipo Tasha e Tracie Tô que nem Latifah, sou queen Me reinvento, tão clássica como jeans Enfática, acordo sua mente, te revoluciono Tipo f** the police Harmonia, somos canção Bem mais que refrão, rimas e melodias Minha escola foi Lauryn, Baduh e Dina Hoje referência, siga Djamila Minhas linhas são baque, no peito bate Meu corre é na rua, não na timeline Faz texto, discursa, posa pros click Mas não bota uma mina preta nos clipe Geração puro ego é sem debate Fantástica fábrica de quem só late Hip-Hop é arte que salva vidas Machismo é virus, somos a vacina Plow [Ponte: Don L] Pineapple no jogo Trazendo poetas pro topo onde é seu lugar Don L [Verso 8: Don L] Mas se a multidão é um povo que adora um Cristo Que por eles memo foi morto Qual é memo o ponto em ser popular? Teu nome na boca dos verme, porra Muito imbecil fascista Pós-moderno nazista Mundo retrô, um império machista A patricinha femin… não, racista, reprise Império da mentira, marqueteiros e oportunistas Cemitério da inteligência Os moralistas que fizeram o "Fora Dilma" E não são honestos, ó que non-sense Um milhão de likes, popular, tenso Um milhão de mic's torturam as mentes Quando a ignorância é quase consenso Uma bomba vem e boom Não te ensinaram em Sulicídio? Diogo, nego Chinaski, engulam Fãs de MC's sem a**unto é uns cu de burro Punchline: "ôh, eu como minhas groupies" Vamo ser mané e fútil Wanna be Gucci no último nível de estupidez, jura? Imagina esse público Tipo de júri de Facebook (ih) Fã de carteirinha de bandido de Netflix E comentarista cínico de internet Me diz que bandido bom é bandido morto Joga pedra na Geni, que a forca é pouco Eu colei na rua e soube que o agitador Na real é agressor de mulher e corno, óbvio Um rapper frustrado que tecla meu nome no quarto, ótimo Vacilão de quebra, gadin não me tira de otário, ó, primo Num quer trabalhar e me goela pedindo atestado, óbito Cê vai no RH do nordeste e nós tamo acertado, ó Plow