Onde é que tu andas, ando à tua procura Preciso que me enganes, me leves à loucura Reorganizes os teus planos, planeies uma conjuntura Cicatrizes os meus danos, descubras a cura Tonturas, visões, vistas em três dimensões (Molduras, frases, estimulam emoções) Roturas de bases, criticas e opiniões Pinturas e traços fazem vibrar multidões Estou no meio dos leões, num concurso de letras Num parque de diversões, tento dar uso à métrica Tento estimular opiniões, nunca forçar a estética Cativar corações através da minha acústica Maneira de expressar sentimentos e ideias Poética inovadora de expressar maneiras E conjuntos de formas novas e matreiras De quebrar as normas e ultrapa**ar fronteiras A minha história é simples, eu nunca fiz questão De me fazer ouvir perante uma multidão Nunca fugi à questão, vou ao fundo da questão Para, um dia, poder dizer que não morri em vão É simples, não quero morrer em vão… Brincadeiras com letras quando letras são brinquedos Que nos libertam de correntes, que nos libertam de medos E enredos onde regem a negligência dos mesmos À espera da liberdade que nós, liricistas, protegemos Dou aso à imaginação com determinação E determino, são, os traços da minha composição Numa posição, extermino e entro em decomposição Devido à estagnação da intelectualização “Ninguém entende o que tu dizes” Mas eu só canto aquilo que sinto “Fazias bem em seguir matrizes” Isso é que, para mim, não faz sentido Porque eu tenho sentido tudo o que tenho dito Por isso é que fico receptivo ao que tenho ouvido E se é nocivo, então eu exprimo o ambíguo De querer ser livre, mas acabar por me prender nisto De querer ser livre. (x2) A minha história é simples, eu nunca fiz questão De me fazer ouvir perante uma multidão Nunca fugi à questão, vou ao fundo da questão Para, um dia, poder dizer que não morri em vão. (x2) É simples, não quero morrer em vão