Eu vim pra buscar verdade, não resposta que me agrade Estou pra cumprir uma missão mensageiro, quem sabe Mas pra isso tem o pastor, nem ele é confiável Porque confiaria num neguim que nada sabe? Meus demônios, meus inquilinos. Falência meu destino Se eu parto eu deixo esse hino, e meus sonhos bem vividos Porém eu morro por isso, se eu tô vivo é pra isso Eu tô mirando na alma, já que a palavra vale um tiro Ninguém pode condenar, ou julgar minha doutrina Se minha vida é vadia, a sua é uma puta rotina Se eu quiser fazer um hit, travo a voz e deixo o beat Ideologia que resiste, a hipocrisia que insiste Cleiton Oliveira do mundo, se pá o mesmo vagabundo Feito do Magrelim do Parque, Oh! que orgulho Por isso eu respiro fundo e viso tudo Hoje eu não tenho nada, mas pra hoje o nada já é muito [Refrão] Quero o mundo pra mim, ser dono do meu destino Poder ter tudo que eu sonho desde menino De mim mesmo inquilino, preciso me libertar Das amarras que um tempão me impedem de caminhar [Fillipe Queiroz] Tá bom, mas sei que ainda não tá perfeito Eu e meu mano Cleiton na frequência e num teve jeito Eu não vim ser eleito, demagogos são palavras ao vento Sou apolítico quando o a**unto é sentimento A loucura é minha e eu não aceito os teus pitaco Poucas linhas já quebram esses teus argumento fraco Trampo pesado pra deixar meu som cada vez mais pesado Não aceito que num faz um terço e ainda se acha o brabo Não viveu nem metade, então não me interpele Conheço a essência dessa porra, e tá muito além da pele Estado de consciência a se elevar Humildade não quer dizer o dever de se inferiorizar Nenhuma dificuldade vai me impedir de sorrir Se agora eu tô aqui não tem mais como regredir Que essa alegria não seja mais pa**ageira Tempo vê se pa**a devagar que nem toda segunda-feira [Refrão] Quero o mundo pra mim, ser dono do meu destino Poder ter tudo que eu sonho desde menino De mim mesmo inquilino, preciso me libertar Das amarras que um tempão me impedem de caminhar Pode pá que é nós, fechado com o Queiroz Em busca da evolução, a perfeição após Filho de bamba, compositor que não gostava de samba Muleque mal criado, bem criado pela dona Tânia Disposição de escravo que não arrega nem na rédea Seus craques cruzam as bolas, os meus dominam a pedra Domino os meus demônios pra não haver minha queda Tenho que me manter de pé pra erguer todas favelas Aliança é o que tá no peito, no dedo anel e gatilho Traição se paga com a vida, volta e meia um toma tiro Nenhum banho de sangue lava sua alma suja Então se curva, molha a carne e pede liberdade à chuva Suas pagras não cegam minha orações à luz de velas Me livrai da cela, e tira os meus irmão da reta Das balas que tão perdidas e tão com direção certa Aqui quem menos corre voa, e quem voa parte da atmosfera As piores amarras são da mente Liberte-se em si. E só a**im será livre