[Refrão x2] Mais um demônio tocando a trombeta Vestindo o pecado, chamando eu pra treta Rosas de aço, corpos na gaveta Me faz seguir Deus orando nessa letra [Verso 1: Nocivo Sh*mon] Perdido na Babilônia Tentação na calada convida Ouvindo demônios na insônia Igual Hornet na avenida As melhores na minha cama Sem nenhuma no meu coração Na rua maldade e trama O capeta que puxa o canhão Oceano de ambição Nossa missão perdida no clipe Vida vazia enchendo o copo Anjos sem alma e corpos com chip Bandido na bad trip, serpente armada de sorriso Mais um arcanjo caído, ferido, expulso do paraíso Sabia o que era preciso mas o ego me saga sagaz Depois daquela novela, a tela me deixou burro de mais Tentei a casa de Deus, disseram que lá encontrava a paz Mas no templo que eu buscava só se importava com meus reais Quem sabe Jesus já voltou, doutor e entre nós ele esteja Talvez seja aquele mendigo esnobado pela igreja Batista na bandeja, peleja pouca fé pra Noé Ainda me encanta mentira na maquiagem de Salomé [Refrão x2] Mais um demônio tocando a trombeta Vestindo o pecado, chamando eu pra treta Rosas de aço, corpos na gaveta Me faz seguir Deus orando nessa letra [Verso 2: Thiagão] Salve que salve que salve que salve Nocivo meu parça, em SP ou no Paraná A guerra interna é a mesma Eu contra eu, vamo pra selva lutar Meu eu inclinado a enganar, inclinado a mentir Quanto mais escutarmos o nosso eu Mais vamos ter que a**istir Extremistas matando por nada Desigualdade lá no Haiti Por conta de muitos perdendo a guerra Do eu contra eu, acontece isso aí O ego inflado, a vaidade Vem corrompendo caráter A ambição desenfreada Pelo poder empilhando cadáver Eu contra eu, sem Xbox Nem playstation, é vida real Na guerra do eu contra eu Sem Deus na minha vida Quem vence é o lado mal Que atira e plaw (que atira e plaw) O espírito fraco, vimemos na febre Mas o espírito fortalecido nos faz perdoar Quem achamos que não merece Eu sei quem eu fui (eu sei quem eu fui) Eu sei quem eu sou (eu sei quem eu sou) Nessa luta interna eu mato meu eu Pra que em mim viva o Senhor Eu prego Jesus, não na cruz Mas no gueto e nas comunidades O rap é sério, a mensagem é séria Não tô pra brincar, já pa**ei dessa idade [Refrão x2] Mais um demônio tocando a trombeta Vestindo o pecado, chamando eu pra treta Rosas de aço, corpos na gaveta Me faz seguir Deus orando nessa letra [Verso 3: Moysés Martins] Ser humano é carnal, um ser natural Insano, profano, mortal Tem tendência pro mal, é imoral, desigual E aqui se diz santo imortal É rebelde com a lei, ignora o rei Descrente de espírito e graça Não acredita em mais nada E com a própria palavra Promove violência e desgraça (aham) O que quer cê não faz Mas o que não quer você abraça Por mulher perde a paz, julga o mundo Aqui mata, ajuda a matar e se mata Faz a lei que injustiça e condena o que é errado Porém tem o espinho na carne Traz o mal pra família, não aceita seu fardo Refém do seu vício, é um covarde Tem o que vem pelo amor (tem) E os que vem só com a dor (tem) Se não sente o louvor vai viver terror Colher o que plantou Sua carne deseja o pecado A paixão pelo fruto da morte, a vaidade Sua liberdade, a fraqueza Um pa**o pro caixão, seu luto, a saudade Todo aquele que sangra na terra Tem parte com anjo e demônio, isso é um fato Só que aquele que engana e faz guerra Nem sabe o que é santo e que o manto de Cristo é sagrado Se o demônio tocar sua trombeta Ignora o fraca**o que bate em sua porta Porquê o pranto da rosa de aço É só tristeza na cova, o diabo desova [Refrão x2] Mais um demônio tocando a trombeta Vestindo o pecado, chamando eu pra treta Rosas de aço, corpos na gaveta Me faz seguir Deus orando nessa letra [Verso 4: Axé] A-A-Axé imperador, Sh*mon fé Como reza e oração vos trago essa canção De um trago no poema, esta menção a salvação Quando a rosa exala enxofre E tu percebes que o mel não é tão doce Intensamente a cada pegada como se o último dia fosse Cada favela, um Shangri-La Um gueto, um Éden, um Abél e Caim Caminhando sobre as trevas na miragem do bom e ruim Os demônios de Hayabusa perfumada de Mary Kay Só as top no Kama Sutra, estourei Só que não falei "ok" Inimigo vestindo prada, tomando Chandon, usando batom Fumando charuto cubano, vestindo Armani, com carro do bom Adão e Eva nos dias de hoje Testado atentado na fé Livre arbítrio, um Deus nos acuda Nocivo Sh*mon, Imperador Axé Não é fácil ter pa**o de Jó Nem ser navegante como Noé Visão romântica do crime Puro ilusionismo de Solé b*atches de fio dental é o que ta tendo pro cê Beleza mórbida, vil metal, surreal, sem lupa 3D Vrum vrum, dando bota nos puli Pow pow pow pow, não há quem segure Disposição dos lek doido Esse perigo não há quem mensure Viata gritando na bota maluco Meu deus, é a seta da Rota Sapeco, rajada, maloca Qui não marela, qui nós que troca Mais um corpo estirado no chão que vai pra gaveta, maluco é roça A mãe reconhece o filho com a tatuagem do salmo nas costas [Refrão] Mais um demônio tocando a trombeta (Entre anjos e demônios) Vestindo o pecado, chamando eu pra treta (Salmo 23: O Senhor é meu pastor e nada me faltará) Rosas de aço, corpos na gaveta (Refrigere minha alma, guie-me pelas veredas da justiça) Me faz seguir Deus orando nessa letra (Por amor a seu nome) Mais um demônio tocando a trombeta Vestindo o pecado, chamando eu pra treta Rosas de aço, corpos na gaveta Me faz seguir Deus orando nessa letra