[Verso 1] A casca azeda já quebrou Que nem a onda aqui Estranho mesmo é o amor Que invade sem sorrir [Refrão] O pulso para pra pensar Vem se espalhando pelo chão Um jeito cego de enxergar O sangue em minhas mãos Que irá Queimar Que cor De quem será [Verso 2] Nas unhas tem um pouco d'eu Nas coxas, o torpor Congela o instante em que tremeu Teus olhos de isopor [Refrão] O pulso pára pra pensar Vem se espalhando pelo chão Um jeito cego de enxergar O sangue em minhas mãos Que irá Queimar Que cor De quem será [Verso 3] Perfume estranho ao acordar Onde será que estou A tela se alimenta de ar E o ar do nosso som [Outro] A noite acena sem fitar Pela janela do vagão Que pro pa**ado irá rumar E só perfume então Fará Lembrar Que rara sensação