Pra ter aquela presença vital trocaria toda fortuna, hora oportuna Neurose noturna, aquela fraqueza que sempre atinge Vivo algo que minha mente não se acostuma Demonstro força mas minha faceta só finge Voo como pássaro a procura de companhia Vivo como uma árvore solitária sem frutos Noite que a**a**ina minha calmaria Que me conduz a estes tristes surtos Caminho nessa rua vazia, desnorteado Mas há algo que me destina indiretamente A vir sentar nesse banco, ficar isolado Transcrevendo aqui uma triste mente Se eu voltar ao tempo, trocar o pa**ado Consertaria toda ação errada que eu já fiz Conduziria minha mente não pro errado Mas pro certo, pra deixar ninguém infeliz É impossível controlar a força da vida Inevitável sofrer de forma súbita Na consciência se situa a pior ferida E no coração também, sem dúvida Porque ainda temos que chorar? Porque não escrevo algo animado? Quando quem eu quero irei reencontrar? Para eu voltar a me sentir capacitado É como se eu tivesse perdido uma parte É como se minha alma fizesse na solidão súplica Me pergunto como meu coração ainda bate? Oculto minhas lágrimas atrás de uma túnica Os segundos pa**am sem motivo Os dias se adiantam sem razão Agora só para escrever eu vivo Pois minha mente retornou para corrosão Pra tudo voltar ao normal eu oro Pra eu sentir aquilo novamente, sonho Mas a cada noite, num aboio me deterioro E componho agora infelizmente tristonho Às vezes tenho vontade de explodir Não mais existir, tenho q resistir às escuras Algo permanece dizendo pra eu não desistir Tenho q insistir como homem, sem frescuras Minhas vestiduras, a meu corpo escondem Dentro do meu peito tenho algo que sofre constantemente Pessoas impuras, tenho medo do homem Tenho medo do que meu corpo sente A lua ofusca minha visão nesse instante As árvores me seguram para não cair A natureza me acolhe, não arrogante Só pararei quando eu sumir e subir E se acontecesse agora um apagão Eu permaneceria com a lua a me iluminar Pois minha mente já está vivendo a escuridão Só aquele toque, e Deus para me resgatar Um avião agora sobrevoa minha cabeça Pessoas, cada uma com seus anseios Que pro melhor alheio o pior eu mereça Receio de titubeio, eu meus privados meios Não vejo mais quem me faz sentir no paraíso Por um sorriso sincero no meu rosto Sobre essa dor, como fazer pra parar isso? Cessar esse sabor, um salgado gosto Será que terei no futuro recompensa Pode até vir alguém para tentar amenizar Mas apenas em uma, minha mente pensa Para ver se na imaginação dá para suavizar Mais se fere quem precocemente planeja Mais chora quem é fraco em sentimento A madrugada agora me beija, então veja Não é meu último relato e nem depoimento Algo faz barulho agora dentro da mata Mas Oq me mata não é algo físico Há algum ser caminhando, talvez um psicopata Perceba que meu pensamento agora é crítico Ouço um pássaro talvez agoirento Estou atento com meu perímetro Raciocínio esvaindo, aos poucos lento Pq a distância não é só em centímetro? Não existe momento mais propício Como esse que eu possa me despir Tirar o escudo dessa dor, esse vício É difícil, mas agora irei me despedir