[Verso 1:] Muita luz e pouco foco Entre erros e acertos Poupe me dos seus propósitos O que eu quero agora é gelo Já se foram alguns dos nossos E agora eu vou cobrar quem veio pra atrasar Quem nunca foi somar nem quis me ajudar Quando eu sozinho tinha o Nada Olha quanto tempo a vida nos maltrata Corre, vida leva, tempo é fumaça Hoje eu prefiro conhaque na taça Fui dar uns tapa pra ver se pa**a Mas acho que o problema é comigo Quase que um martírio Vivo instinto vira lata É, manda avisar! Que conflitos existenciais só vão me fortificar e [Refrão:] Não vai prestar se eu começar A me envolver nesse teu jeito de olhar Entre ruas, curvas, notas sujas, amigos Nega se der mole, caso contigo! E se eu começar é sem parar Vida ingrata e a gata não parava de olhar Entre ruas, curvas, são amores e vícios [Verso 2:] Fugir De tudo que nos ronda, trás rancor e desaponta E se ninguém paga minhas contas A milianos eu faço o corre O trânsito dessa cidade dá vontade de fugir Daqui! Atrás do malote e poesias brutas Cujo só quem trampa vai subir E eu canto pra subir Pra ver se algo muda O mundo muda num segundo E eu não vou ficar aqui Esperando o tempo pa**ar Cogitando quando sumir Esquecendo de aproveitar Ou dependendo de ti! Não acredito em sorte ou azar Acredito em fé e em mim Acredito na força do amar Admito, vícios em mim Dropando bases, ando cuspindo punchlines E dando valor pra quem age Na humildade, eu só quero fazer meu dim Então solta a porra dessa base Que hoje eu rimo até mais tarde Até essa noite ter um fim! Nada anda tão bom a**im Nada faz tão bem pra mim Nem é que tá tão ruim Sei que as coisas vão fluir Mas há um vazio em mim Lembra quando rolou o caô? Falei que ia segurar Acho que foi o que salvou Segue chapa! demorô, maré não vai me levar! Entre becos enfim cedo Eu senti medo e tive apego E sempre perco pro amor Saca, mágoas? não, valor! Traga mais, porque rancor já sufocou Na sul ficou Junto com trapos, panos, falhos planos E falsos manos, eu tô Elaborando rotas, cotas, só pra provar quem eu sou Colecionando amores, xotas Dores e brahmas no isopor E hoje só querendo apenas me despir com seu sabor Vendo o entardecer Pronto pra aturar qualquer caô [Refrão:] Não vai prestar se eu começar A me envolver nesse teu jeito de olhar Entre ruas, curvas, notas sujas, amigos Nega se der mole, caso contigo! E se eu começar é sem parar Vida ingrata e a gata não parava de olhar Entre ruas, curvas, são amores e vícios