A Serra do Rola Moça Não tinha esse nome não A Serra do Rola Moça Não tinha esse nome não Eles eram do outro lado Vieram na vila casar E atravessaram a serra O noivo com a noiva dele Cada qual no seu cavalo Antes que chega**e a noite Se lembraram de voltar Disseram adeus pra todos E puseram-se de novo Pelos atalhos da serra Cada qual no seu cavalo E a Serra do Rola Moça Não tinha esse nome não Os dois estavam felizes Na altura tudo era paz Pelos caminhos estreitos Ela na frente, ele atrás E riam, como eles riam Riam até sem razão A Serra do Rola Moça Não tinha esse nome não As tribos rubras da tarde Rapidamente fugiam E apressadas se escondiam Lá embaixo nos socavões Temendo a noite que vinha Porém os dois continuavam Cada qual no seu cavalo E riam, como eles riam E os risos também casavam Com as pisadas dos cascalhos Que pulando levianinhos Da vereda se soltavam Buscando despenhadeiro A Serra do Rola Moça Não tinha esse nome não Há! fortuna inviolável O casco pisara em falso Dão noiva e cavalo um salto Precipitados no abismo Nem um baque se escutou Fez-se um silêncio de morte Na altura tudo era paz Chicoteando o seu cavalo No vão do despenhadeiro O noivo se despenhou E a Serra do Rola Moça Rola Moça se chamou