Marcello Gugu - Nomes de Menina lyrics

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Marcello Gugu - Nomes de Menina lyrics

Eu trabalhei numa casa noturna uma vez e conheci uma menina lá que, cada vez que trocava de casa trocava de nome. Um dia eu perguntei pra ela: — Porque que você troca de nome cada vez que troca de casa? Ela então me disse que cada vez que trocava nome era uma chance dela começar do zero… [Verso 1: Marcello Gugu] A noite cai enquanto ela se olha no espelho Um misto de culpa e frustração de esmalte vermelho Sai sob um céu de estrelas de diamantes moídos Oásis de caprichos tolos e faz de contas doídos Columbina de uma pa**arela em neon Noites de gala em avenidas com flores e bombons Ela é múltiplas, brigas mil risadas Mulher de fim de tarde em aps de chave emprestada O sopro do seu amor compromete planos Altera cursos do universo e casamento de anos Nos seus quadris traz impressões digitais Enquanto promete fazer o que sua esposa não faz Sua pele é um mar de rosas feita de sonhos desfeitos Talvez seja um djavu de juras de um amor perfeito Dama da noite, Cajal e sombra lilás Um frágil eco de beleza baseado em erros astrais Conhece seu segredo que o travesseiro ignora É um sonho bom que some no nascer da aurora Deixa um recado no espelho escrito com batom E como souvenir o perfume do Wellaton Varias historias de Beverlly Hills ao Leblon Viúva de maridos vivos, vestígios de frisson Símbolo de desejo ardente desfilando Em madrugadas eternas de noites só começando [Refrão: Garcez DL] A cada fim de noite cultiva seus sonhos dentro de um harém Seu amor é do mundo e não pertence a ninguém Suas madrugadas são degraus pois deseja ir além Porem ela só quer ser o sonho de alguém [Verso 2: Marcello Gugu] Tem quem vem pelo drink, tem quem vem pelo papo Suas paqueras terminam com preços num guardanapo Seu flerte é fiapo de champanhe e chocolate E deixa corações aos cacos pelo chão da boate Dissertação cigana nas ruas em breu Procurando no amor dos outros um pouco do seu Motéis são frios como seus parceiros A noite ensinou que companhias não são companheiros Unhas descascadas, lentes cor de mel A ensinaram que poema de amor não paga aluguel As vezes o glamour da profissão Se resume em batons num colarinho e nomes no orelhão Naufrágio da ilusão faz dessa vida uma cela Onde a solidão é cruel e as noites transbordam ela Anjo de fama duvidosa em prisão de maquiagem Doce dilema no banco de traz de um Voyage Jacuzzi, fetiche, fantasia, tara Namoradeira da vitrine da Vivara Seu tesão embaça espelhos no teto Nasceu quando o mundo pois preço no afeto Neuras a meia luz numa valsa de cabaré Linha tênue que transforma o Kama Sutra num balé Seu sorriso testa a fé e sua paixão é o cartaz De um espetáculo que nasce da falta que um amor faz [Refrão]