[Intro] Se hoje em dia respiro bem é por meios próprios (meios próprios) Se não correste do meu lado então nem provas (nem provas) Se um dia o que eu faço me trouxer glórias Faço como o meu pa**ado e encho-me de nódoas É sem sobras (sem sobras) [Refrão] Se hoje em dia respiro bem é por meios próprios Se não correste do meu lado então nem provas Se um dia o que eu faço me trouxer glórias Faço como o meu pa**ado e encho-me de nódoas Não importa o estrondo de quando tombas Mas quantas rondas aguentas Nem tudo é cor, nem por sombras Mas surfo em ondas cinzentas Se hoje em dia respiro bem é por meios próprios (meios próprios) Se não correste do meu lado então nem provas (nem provas) Se um dia o que eu faço me trouxer glórias Faço como o meu pa**ado e encho-me de nódoas É sem sobras (sem sobras) [Verso 1] Como Lázaro volto a erguer-me Por mais azares e voltas que a vida dê Não te fies só no que eu diga, vê É impossível saberes se viverias melhor com a sina B Hei-de dar um diadema à minha querida fêmea Por ter inspirado poemas quando não havia tema Quando o plano nem dá, estejamos em cima ou em baixo Por mais que o plinto trema, estou contigo, lembra-te Aproveita o que é bom pois acaba cedo Por vezes parece duradouro mas é só placebo A ferida inunda-te em dor mas sara sempre Há-de pa**ar a senso com o pa**ar do tempo Quanto mais eu penso menos guardo o momento Por mais que o moinho aguente nunca pára o vento Uns bazaram do alinhamento, acharam-me cadente Por isso só vou dar ao dente com os que ficaram dentro [Refrão] Se hoje em dia respiro bem é por meios próprios Se não correste do meu lado então nem provas Se um dia o que eu faço me trouxer glórias Faço como o meu pa**ado e encho-me de nódoas Não importa o estrondo de quando tombas Mas quantas rondas aguentas Nem tudo é cor, nem por sombras Mas surfo em ondas cinzentas Se hoje em dia respiro bem é por meios próprios (meios próprios) Se não correste do meu lado então nem provas (nem provas) Se um dia o que eu faço me trouxer glórias Faço como o meu pa**ado e encho-me de nódoas É sem sobras (sem sobras) [Verso 2] Honro e perpetuo a doutrina ancestral Em cada cena que ornamenta o vitral Obstinado até ao sopro final Como um prolapso da válvula mitral Beneficiente como um agente mitigador Resiliente como um tardígrado Mantém-te atento à cantiga do vígaro Mais tóxica do que a tiba no fígado Conspiram para que eu me distraia Desista e caia, e quando isso falha Vou a jogo entregar-me de alma e corpo Pelo fulgor no rosto de quem me disse «Ganha!» Tudo é fruto do meu esforço, mas exíguo E sabe-me a pouco como sol em dias de praia Mesmo a**im raia, para mim e para os da minha laia Que me motivam se atiro a toalha Ao longo do percurso verás muitos Judas Nunca lhes irás escapar por muito que fujas Alguns vão-te vender por menos do que julgas Invejosos vão cobiçando tudo o que juntas Mereces descanso, mas se procrastinares Somem-se as chances que tens ao teu alcance Se esperas o lance pelo que vês de relance Perdes a recompensa que vem adiante E mais cedo ou mais tarde ela vem Eu sei que penei, mas [Refrão] Se hoje em dia respiro bem é por meios próprios Se não correste do meu lado então nem provas Se um dia o que eu faço me trouxer glórias Faço como o meu pa**ado e encho-me de nódoas Não importa o estrondo de quando tombas Mas quantas rondas aguentas Nem tudo é cor, nem por sombras Mas surfo em ondas cinzentas Se hoje em dia respiro bem é por meios próprios (meios próprios) Se não correste do meu lado então nem provas (nem provas) Se um dia o que eu faço me trouxer glórias Faço como o meu pa**ado e encho-me de nódoas É sem sobras (sem sobras)