Lotus - Metamorfose lyrics

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Lotus - Metamorfose lyrics

[Verse 2] Explosão de conteúdo numa tv plasma Tento falar de tudo numa cidade fantasma Respiro meio mundo, mesmo fundo, tenho asma Só quero ver o a**unto com calma, dás-ma? Larva, espasma a euforia da epilepsia Cai na psicose ao ver psicofonia Eu vejo o psicólogo num bafo de nicotina Perco o meu monólogo quando queimo a retina Ensina, a sina tira o tédio, a sério Esmero-me, vou de redneck a dicionário Agora numa track flutuar no planetário Sorrir em cada cheque por pa**ar o necessário A sério? Claro! Com a mente tão instável Podia ser uma brincadeira como um insuflável Mas gente interesseira só é impecável No mundo anatomicamente inflamável E previsível que a cada punchline Eu vá sujar o rimel a chorar na skyline Viajo no facebook e no meio da timeline Vejo mais um puto estúpido bandido em part-time E eu fico um bocado agarrado ao ecrã O ego esmagado sentado ao divã Nas dunas profundas do meu amanhã Eu vejo um oceano da fúria cristã E se eu me acho um titã Alguma razão hei-de ter Se calhar foi a mamã Que me conseguiu convencer E eu pago para ver quem me tentou pôr em baixo A atrever-se a dizer que eu sou só mais um gajo No tacho, cada nota é como um orgasmo Isto é vai ou racha mas eu venho e racho [Chorus] A cada pa**o que eu dou Vou descobrindo quem sou O rap em mim é uma virose Cada rima é um processo de metamorfose E para quem duvidou Veja que o puto voou Encriptei o meu código morse Cada rima é um processo de metamorfose [Verse 2] E isto é só o que eu acho Sem tropeçar na depressão Inspiração em cada espasmo Pancadas numa contusão E as barras apagadas mas escritas com tesão São barras energéticas em modo promoção E a cada rap feito sempre em modo produção É uma réstia do respeito que vai sendo ganho em vão E o rap será o meu ganha-pão Grão a grão vou enchendo o papo com razão E a emoção vai enchendo o meu palco com a noção Que no meio de tanta falha, a batalha é a ambição Sem cair na tentação de a**inar uma editora Eu construo a ligação entre a música amadora E a breve obrigação da atenção à professora O meu forte é o corte, a tesoura é vencedora Eu dou o corpo pela arte Para quem hoje está morto, um dia vejo-te em Marte Mas até ao meu enfarte, eu estou vivo, bem vindo Eu sou Bonaparte, sou em parte destrutivo E eu faço o meu caminho a ultrapa**ar a paz de Cristo Domado pelo cansaço e eu já estou cansado disto Eu estou preso num sarcóf*go, nem num museu desisto Hoje eu sou filósofo, eu rimo logo existo