Koab MC - Barreiras lyrics

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Koab MC - Barreiras lyrics

Aqui a humildade nunca será de mais Onde o filho tem orgulho de ser comparado ao pai Mas um dia chora sem soltar a voz Quando a saudade ficará na ausência do seu herói Vitima da corrupção sem sua diplomação Não importa a cor, mas é mais um trabalhador no chão Um trabalhador que não usa terno E se for preso não tem regime semiaberto Sempre fazendo todo dia algo que não gosta Pra ser tratado, (tratado) e chamado de bosta Até chegar aonde muitos da gente erra Ir à vida do crime ou ser mais um na face da terra Vem à revolta a rebeldia Cansado do seu salário baixo e da sua rotina Acorda cedo, busão lotado Desce no ponto errado e ainda chega atrasado Leva bronca do cusão do seu patrão Que acha fácil com seu carro do ano e não paga condução Irônico que joga tudo na sua cara Tudo que tem enquanto você rala E os falsos colegas que parece gente fina Mas se da liberdade eles vem e pisam em cima Mas se você não der boi não Eles fazem a sua caveira pro seu patrão Cada dia o medo de ser demitido De não poder dar o arroz e o feijão para os seus filhos Vida de mediocridade, realidade Onde pobre ferra o próprio “irmão” só pra tirar vantagem São fatos da correria de um trabalhador Que encara as barreiras da vida que o homem criou Não importa meu mano, não adianta fugir Não há esconderijo que te proteja daqui Dessa selva de concreto, cercas eletrizadas Não é cela de cadeia, mas aqui é uma cilada Nossa saída é trabalhar Pois a liberdade talvez venha quando a morte “cantar” Como robôs programados a fazer à mesma coisa A gente é em carne, mas tratados como trouxas Qual a opção? Qual escolha? Se falar um A, te mandam calar a boca Uma democracia desigual é irônico Mas nesse mundo é apenas um pseudônimo Humilhante ver a**istir e viver A forma que vivemos pra no final cada um daqui morrer Me diz pra que isso então? Uns seguram canetas de ouro o outro com uma inchada na mão Embaixo do mais ardente sol pode se ver Se para um minuto, o patrão pergunta por que é só an*lisar e querer enxergar Não virar a cara pra poder encarar Taxa da pobreza taxa das burguesas Vê quantos que têm um caviar sobre a mesa Chega ser repetitivo dizer coisas banais Mas só a**im pra tu ver que as épocas são iguais Pode ser que a escravidão não seja tão explicita Mas é instigada a se ver de forma implícita Não é um reboot, mas começa do zero E as consequências continua com esmero Um espetáculo com aplausos no fim?(Será?) Mas que noticias boas se espalhe mais do que as ruins