[Verso 1: Neto] Na imensidão do pensamento E pra onde sopra o vento Lá onde a vida é só um momento, que caiu no esquecimento O processo é lento. E ao relento desatento Sentimento. E a impressão que dá que é hora do arrebento Então fazer o que, enfrento Você quer o que, por que? Não tá isento Olha o mundo em volta vai correr do que? Sem ter pra onde ir Ter que entrar no bonde e ir Ver que mudar não é só fingir, é morrer pra se corrigir E é emba**ado ver seu pa**ado no seu presente E olhar pro lado, ver os aliado, não é diferente É a mesma história, sensação de Deus ausente Na oração de fé É quente, ano vai ano vem, vem natal E os presentes, não tem Quanto tempo e eu nem vi Se vivi, mas ouvi, sabia que ia me servir Aprender, que pra render, dividir Surpreender, compreender, por ser daqui Terra de povo culto, nariz em pé, exibido Um pa**o à frente Mas nada além do que já foi entendido Guerra no subentendido, gera o sistema atrevido Paz, justiça e liberdade berra o oitão do bandido E o mundo não escuta, grito de quem morre na luta Sua desgraça é lucro, junto com os trutas, alguém desfruta E vagabundo chucro, na voz de a**alto (filho da puta) E é quando o ciclo faz a volta e volta em quem faltou conduta Que disputa até migalha, a sobra na toalha E se admira ao ver que tá na mira e os neguinho não falha Não perde tempo ao pegar pra exemplo esses can*lhas Eu que não vou desesperar, só esperar a próxima falha Que o mundo der, pra sumir daqui, se puder E resumir minha vivência baseada na minha fé Ainda que o tempo leve tudo Os anos, os manos, enganos em planos Não me tornarão um homem mudo