[Verso 1] Foi no dia 27 de Novembro Eu relembro que o meu sogro Perguntou-me o que era Hip Hop Não havia o som do Boss Mas havia uma k7 Com uma etiqueta Grand Master Flash 87 "Miúdo branco, sem descendência africana Gosta de musica de preto E anda com a nossa Joana?” Aquela Tia da chavala era idionda Quem me dera que o prato do dia Fosse dar-lhe com o prato na tromba! Punch…Punch…Pahh Era a batida que batia Na minha abadia Mais que uma punheta Batida pela sobrinha Perfeitamente fora, eu tinha Vontade de ter espancado o agregado de faíilia Mas nesse frame, desse filme premi o “Stop" E reparei que nesse “frame" tinha um “plot" muito forte “Fundamentalista” eu era pelo Hip-hop Mas que raio de causa é esta a quem eu devo o meu dote? [Refrão] Mas que lugar estranho, este tal que eu imano Como um templo escavado em mim Pareço um doido a correr num prado verde a ver Um papagaio de papel a fugir… Mas afinal o que é que ele leva ali? É razão pela qual eu estou aqui? É a razão de eu ser a**im é a razão de eu ser a**im… [Verso 2] Fiquei cego como um prego Pregado na cruz de cristo E como ao Rap estou colado, levantei-me Bazei da mesa e “Dei um arroto” Como sinal de afronta Abri a porta de casa e pus-me a monte “Princesaaaaaa” diz adeus ao Keso Porque o Keso quer Hip-hop à mesa “Leva-me outra vez!” para a Rua Porque nua ela é a grua que eleva a minha certeza Rap musica, na rua tenho acústica Para dar valor à única Face da minha tunica Monogamia atrofia filosofia que siga Mas a maioria procura uma zona púbica Mas eu procuro uma carreira na cadeira da vida Movida por uma percepção única Nada a fazer, esta é a escolha que eu faço Santo António manda vir Que eu com o Rap dou um laço! [Refrão] Mas que lugar estranho, este tal que eu imano Como um templo escavado em mim Pareço um doido a correr num prado verde a ver Um papagaio de papel a fugir… Mas afinal o que é que ele leva ali? É razão pela qual eu estou aqui? É a razão de eu ser a**im é a razão de eu ser a**im…