[Verso 1] Como é que estás de costumes? Calmo e brando? Poupado? Assíduo a picar ponto no trabalho? Já te chamam Doutor, e eu com o 9º acabado Com o nome na ficha da 9ª à espera de ser chamado! Quanto a notas eu só toco no Dó E tu que Fá? Mi não teve sorte quando pa**ou no Lá Que lata não tive, para dar uns piparotes Na carica do amigo E dar de fuga com a carica no umbigo Nem tive Papa Papa que desse papa ao menino Nem Mama Mama que desse mama ao menino Mas tive dentes, dentes para tricar o que eu tenho E por muito que eu os lave Ninguém me acusa de branqueio Porque eu na branca nunca notei um cheiro E em tua casa tudo nota que eu sou o “arruaceiro” Mas naquele tempo ninguém viu que tu caladas no Aleixo E então fui eu… Quem te chibou e te bateu por respeito! [Refrão] Estava no giro, e topo um tipo que eu topo Há muito tempo Amigos no pa**ado, desencontrados no presente Mas carne e osso com ele fiquei Até ao dia em que o encontrei Fiquei feliz por o ver Mas percebi que não Ficou feliz por me ver “Um corte na relação” Desagrado teu (seu) insólito meu Não queres misturas não tens… Não queres misturas, não tens Não queres, não tens! [Outro] Clic Clac… Como um gatilho, o tipo ficou a**ustado quando viu quem era o tipo (eu) Chic Chac… Como um cronometro o tipo já fazia contas para escapar ao insólito Chic Chac… Eu não disparo, eu só quero conversar com o tipo, encontra-lo é raro! Clic Clhac... Não estava numa, o tipo não ficou feliz por me encontrar na rua [Verso 2] -Retomo a conversa contigo nas calmas Não quero entrar em crash, com um amigo da cresce Escrever aqui o prefácio de um truma Porque já soas e suas como o soalho da sauna "e o teu olha escorrega na direcção da Laura” A Laura está com o teu filho Depois explicas a pausa “Não quero clausulas!” Nem o meu numero no teu tele (móvel) Só quero um “pio” vero que arrepie a pele Limpaste a ficha como se fosses um Mas esqueceste, erraste, que essa ficha lê-se em comum Amigos não se apagam de um Currículo vitai Estou pasmado contigo e agora vou hesita-lo “Mato-te ou não mato?” Num quadro abstracto, tu já borraste a pintura Com essa postura arrogante No pa**ado é pa**ado Amigos não pedem fatura ao presente Só estou feliz… só estou feliz Por te ver feliz, entende! [Refrão] Estava no giro, e topo um tipo que eu topo Há muito tempo Amigos no pa**ado, desencontrados no presente Mas carne e osso com ele fiquei Até ao dia em que o encontrei Fiquei feliz por o ver Mas percebi que não Ficou feliz por me ver “Um corte na relação” Desagrado teu (seu) insólito meu Não queres misturas não tens… Não queres misturas, não tens Não queres, não tens!