Se alguma vez te parecer Ouvir coisas sem sentido Não ligues sou eu a dizer Que quero ficar contigo E apenas obedeço Com as artes que conheço Ao principio activo que rege desde o começo E mantêm o mundo vivo Se alguma vez me vires fazer Figuras teatrais Dignas de um palhaço pobre Sou eu a dançar a mais nobre Das danças nupciais E em minhas plumas cardeais Em todo o meu esplendou Sou eu, sou eu nem mais A suplicar o teu amor É a dança mais pungente Mão atrás e outra à frente Valsa de um homem carente