Quando a noite promete lançar-me na senda do frio Quando a chuva se atreve no rosto gelado e cansado E a névoa da montra reflecte meu olhar vazio Porque a olho e não vejo sendo o rosto do pecado Quando a calça molhada pela água que o vento me atira E o corpo reclama a atenção que o pensamento nega É que eu sinto que às vezes a alma de mim se retira E suspensa só espera um sinal para a última entrega Quando o asfalto molhado recusa o descanso breve E o cansaço me toma nos braços das sombras que a**omem A criança que fui volta a mim, e os sonhos que teve, São a voz do menino que pede,não queiras ser homem Quando a angústia gastar o meu tempo e minha coragem De não querer nem sequer resistir ao caminho traçado, Não há chuva, nem vento, nem frio que me impeça a viagem E eu serei apenas a lembrança de um triste pecado