Deixa-me olhar-te de baixo Que eu não ascendo às estrelas É difícil estar por baixo E querer estar à altura delas Porque a dúvida atormenta Quem quer experimentar a vida Que força as estrelas inventam E não quer ser conhecida Que sopro súbtil e audaz Juntou todo o universo Que pensamento é capaz De ser verso e ser reverso Que aspiral secreta e pura Vai ao vértice do triangulo Que discreta mão segura O eixo da terra no ângulo E a mim quem liga ou desliga Quando adormeço ou desperto? Que universo então me abriga Será longe ou estará perto? Nenhuma voz respondeu E a dúvida a**im persiste Será que Deus sempre morreu Para nascer no que existe? E a voz que fala em mim Que é minha mas não conheço Diz que é princípio e que é fim Diz que é fim e que é começo Que construtor me fala a**im Através do universo?