Ouço bater à porta, ou talvez não Surpensa a minha alma atormentada Duvida se é o bater do coração Ou alguém a bater na porta errada Pode ser alguém, breve promessa Ser gente, apenas gente a que me desse Alguém que quando eu parta se despeça E em segredo deseje que eu regresse Mas ninguém se demora à minha porta Ninguém reclama a voz com que te chamo Só a minha solidão que não se importa Mesmo sabendo amor, que ainda te amo