Deita Deixa a manhã entrar No quarto onde eu não estou Onde eu não vou jamais estar Minha dor Não cruza tua dor E nunca vai cruzar Nunca encontrar seja onde for O silêncio desses leitos Ecoando pelo corredor Nos ermos céus É o marulho desses beijos Que não foram teus nem meus Deita E sente o tempo andar Nas margens de nós dois E se depois tudo mudar... deixa