Ivan Beretta - Moderna Escravidão lyrics

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Ivan Beretta - Moderna Escravidão lyrics

[Letra] Pé de breck sai fora jão não tente me parar Quando a verdade vem à tona tentam me censurar Meu povo tá revoltado chegado cansou de ser humilhado Não vou fechar a boca não vou ficar calado Análise só você tente entender Em pleno século XXI somos escravos do poder Nada mudou hey joe sentimos a seqüela Hoje em dia as senzalas são os morros e favelas Seguimos sendo escravo até que provem o contrário Herdeiro do engenho hoje é mega-empresário Acorrentando o funcionário em um mísero salário Chibatada é ver o filho com fome em estado precário Moderna escravidão de livre espontânea pressão Pontual batendo cartão pra que não falte na refeição Senão, a criança não aprende nada de barriga funda E pra ajudar o aluguel do barraco vence na segunda Guerreiro do Quilombo de Zumbi eu tô em punga Foices e martelos a idéia que é profunda Então segura abolição mental é a cura O ódio e o veneno se mistura transformando em loucura A nossa alforria não vem por uma a**inatura sem valor Um dia e da caça o outro e do caçador, o outro e do caçador [Refrão] É nóis do gueto vivemo na periferia pagando um veneno Linha de frente na Revolução mete o peito Que bota a cara pra bater É que nós é Vida Loka programado pra morrer [Letra] O bang tá desse jeito acabou o respeito Taxando de escravo os trabalhadores brasileiros Senhor do engenho filho da puta com o rabo no dinheiro De segunda a segunda de janeiro a janeiro E nós aqui tentando sair do aluguel, ta cruel Tirar os nossos planos do papel Esperando em vão por uma princesa Isabel Pra pra nos livrar de uma vez do gosto amargo do fél Vai sonhando fião 13 de Maio é ilusão Essa alforria depende é da nossa união Chega de irmão contra irmão a guerra é contra a opressão O sistema nos quer na palma da sua mão E como marionete tentam nos controlar E com o a**istencialismo tão querendo nos comprar No Brasil é desse jeito do Engenho eu te conheço Sou Mara Sarva Truta o meu caráter não tem preço [Chorus] É nóis do gueto vivemo na periferia pagando um veneno Linha de frente na Revolução mete o peito Que bota a cara pra bater É que nós é Vida Loka programado pra morrer