Sampa midnight Eu a**essorado de mais dois chegados Bartolomeu e Ptolomeu Partimos pra comemorar Não lembro o que numa boiate Escabrosa noite Deu blackout na Paulista Breu no Trianon Cadê o vão do museu, sumiu Meu Deus do céu que escuridão Três seres transparentes baixaram não sei de onde Imobilizando a gente e gritando Não somos gente Brilhavam, não tinham dentes Traziam cortantes tridentes incandescentes Nas frontes três chifres Falavam rapidamente com gestos intermitentes Simultaneamente sons estridentes incríveis Sampa midnight Eu chumbado com mais dois embriagados Bartolomeu Ptolomeu Quisemos levá-los prum bar Mas qual o que, tomamos cheque-mate Tenebrosa noite faltou light na Paulista Breu no Trianon cadê a Consolação Escureceu o museu onde está o chão Um trio intrigante desceu do céu num instante Chegou intimando a gente e berrando Não somos gente Cantaram de trás pra diante Letras fortes, indecentes Músicas bem excitantes Provocantes rumbas funks Cantaram de trás pra frente Uns reggaes de breque chiques Bastante pique sambas de roda chocantes Sampa midnight Eu a**essorado de mais dois chegados Bartolomeu Ptolomeu Partimos para comemorar não lembro o que...