Instituto - Cabeça de Negô lyrics

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Instituto - Cabeça de Negô lyrics

Ieiêeo iê Obá, Olorum modupé, Odá odara iêeee.... O nêgo não pára no tempo, não Suas origens vêm de Angola há um bom tempo Sabo/tizil Brasil, bem Brasil, no Rio Do verdinho cabeça de nêgo! Desfecho conforme vive o vento Se mostra respeito pro povo Um ofenso universo protetor do Orun Que colheu o ouro, ouro no Olorum modupé... Nêgo não pára no tempo Teve um tormento, a dor que é forte, se sentiu lá dentro Maracutaia lá do norte, o mano vai viver Maracutaia segue a seco um dia irá chover sabe por quê? Nêgo não paga veneno pode acreditar Se você já sabe a um bom tempo O nêgo pára um bom tempo, seja África, Brasil, brasileiro maracutaia em toda parte, vejo no governo Tem ACM, Lalau, pra deixar tormento Tem muito tempo, o pobre pagando veneno Mesa branca, aruanda, que canta com fama Que manda a mensagem ao Canão êeeeeeeeeee... Nêgo não pára no tempo Teve um tormento, a dor que é forte, se sentiu lá dentro Maracutaia lá do norte, o mano vai viver Maracutaia segue a seco um dia irá chover sabe por quê? Eeee ei bêbe um bebezin' Tiriri Lonan eu vi um bebezin' Tiriri Lonan! Faço o que faço há um bom tempo, chegado Eu tô com carro parado, uma preta do lado Empapuçado de mato. Rica (chegado) chega Empresta um cigarro, se pá, não pago besteira Brasil tô na palma, pandeiro não pára De Porto Alegre à Candelária, um bom tempo na praia Porque o nego não pára, não pára não pára, há um bom tempo O nego não pára, África vejo o momento Tipo: Anastácia, Tereza, relembra Mãe Menininha O Gantois pode crer, cê sempre vai ter vida Maracanã lotado, o desastrado, por isso ja é sabado Tudo o que eu faço é torcer Mais vai ver: a trajetória do Timão vencer Periferia sofre em vida, mas tira um lazer Quem é o defensor do Ôrum vai saber dizer Quem é o protetor da guerra vai sabe viver, hey... Nêgo não pára no tempo Teve um tormento, a dor que é forte, se sentiu lá dentro Maracutaia lá do norte, o mano vai viver Maracutaia segue a seco um dia irá chover sabe por quê? Faço o que faço, não quero pedaço Sou nêgo véio chegado, talvez tô com mato Enlaricado, empapuçado, muita sede do lado Chegando sempre vejo um preto, vou mandando o recado: "Sabote, vejo sim, quero dizer que vim Do Brooklin surgi aqui, que reivindiquei estou aqui porque Um novo tempo vai pode dizer que, é Sobre um pa**ado de um tempo presente" Moleque de black, descalço Vou chapando o coco, correndo no morro Aeroporto vivo vivo, Água Espraiada é a**im, é O tempo todo Deus está por mim Porque eu faço o que faço não mando recado E faço o que faço, não mando recado (Diz) faço o que faço não mando recado (Sim) faço o que faço não mando recado Nêgo não pára no tempo Teve um tormento, a dor que é forte, se sentiu lá dentro Maracutaia, lá do norte, o mano vai viver Maracutaia, segue a seco/sede, um dia irá chover sabe por quê?