Instituto - Canão Foi Tão Bom lyrics

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Instituto - Canão Foi Tão Bom lyrics

[Verso 1: Sabotage] Canão foi tão bom, poder falar pro Dom Que aprendi com o Jão como obter mais alegria Cara, sempre informação, sangue puro e bom Pras drogas basta um simples "não", o dom da opinião A vida é a sua cara, eu me dou bem no som Na raça, um spectrum, quem sai do rojão É, tio, sem drama, face a face com o subúrbio O mandarim, Sabote, o Maurinho, o núcleo Registra e mete a cara, jamais a ideologia falha ganha Quem produz um som de jão pros tios, né, Ganja? Falar podre do bairro onde eu nasci, que agradei, pá A mesma viatura pra enquadrar, lembrar das minas Mulher, vocês são lindas; nós, periferia A criançada agita, pula amarelinha Aguila gira, ciranda-cirandinha é muita treta Talvez, melhor que um menos treta [Refrão: Sabotage e Negra Li] Brooklin, o que será de ti? Regar a paz, eu vim Jesus já foi a**im, brigas trazem intrigas, ai de mim! Senão, tolinho, Zé Povinho quer meu fim Se esperar, apodrece Se decompõe, se a gente faz, corre atrás Pede a paz, eles esquecem Sempre a**im, crocodilo hoje só rasteja em solo fértil [Verso 2: Sabotage] Crime, ouro, dólar, bola fora, esquece Os vermes, eleitos querem; seus votos, preferem Paralisia infantil no morro, cresce Ele observa, o crime impede o confere A mãe, o pivete, sujeito mais que pé-de-breque Se eu tô com frio, fome, fúria, trombo, click-clack Sei que eles doam, mas não pros morros, pra UNICEF Pobres esquecem, a mãe maior nos aparece e pede O fim maior está tão breve, filho, então, que reze Anda ló-, vejo na maló-, ó, só, ainda mais pobre do que eu Ai, que dó Na parte de cima, Morro da Macumba, Catarina Sem estudo, liga Criança, coroinha O medo, vejo, se aproxima Às vezes, não tem nem pista, veja só que fita Ele desceu da lotação, sofreu chacina No bolso, uma anistia de botucão, Beck do bom Um beck muito louco e a maldita, a heroína A tal da bomba de Hiroshima Aqui se faz o fim pra periferia Melhor jogar pra cima que tomar Tio, vou falar, delito óbvio Sangue, suor, amor e ódio, roubada Se não tiver fé, tio, se tranca em casa E não saia, ligue a TV, talvez você vai ver Pode crer, me ver num outdoor Querem me pegar pra ló, vê se po- -De, o menor problema saiba que é maló Dou valor pros for- -Te-r dó de quem vem se arriscar na vida bandida O custo de vida dá laço sem nó Lembra a vó, ó, dá mó dó Criança na periferia vive sem estudo e só À mercê da mor- -two, three, Sabo-- Do mandarim de vol- -Ta pra rima, voz bem lá em cima, essa é a sina Destino indica a correria de um homem Alternativa, pra criança aprender, basta quem ensina Essa é a verdade: criança aprende cedo a ter caráter A distinguir sua cla**e, estude, marque Seja um mártir, às vezes um Luther King, um Sabotage [Refrão: Sabotage e Negra Li] Brooklin, o que será de ti? Regar a paz, eu vim Jesus já foi a**im, brigas trazem intrigas, ai de mim! Senão, tolinho, Zé Povinho quer meu fim Se esperar, apodrece Se decompõe, se a gente faz, corre atrás Pede a paz, eles esquecem Sempre a**im, crocodilo hoje só rasteja em solo fértil [Verso 3: DBS] Sabota eterno, bandido do céu, Gordão [?] Traga os troféus, neguinho, os monstros estão na pista Os moleques entendem que é nóis Os moleques entendem bem mais que os inimigos É nóis que tá, família História, enfim, prossegue O crime, também, vem lá do Quintino Ou Canão, meu tru-- Vem de lá, esperança em cada campinho Bem menos por aqui, se o crime arrasta, é o fim A cada história um recomeço, né, negrim? Pra quem sente a dor ruim, só Deus Negro Útil nos deixou, cuida dele, Sabó Fico confuso, não é bom, pelo amor, esquece Mas o do nosso entende, vai, novinho, Criolê [?] Que sobra só lembrança de um sonho, enfrenta Que se foda quem impede, neguinho, eu sei Se é Sabote, aperte o play Eterno, viva aos melhores: Marvin Gaye, Bob Marley Miles Davis, 2Pac Brooklin-Sul, é nóis, Sabotage [Refrão: Sabotage e Negra Li] Brooklin, o que será de ti? Regar a paz, eu vim Jesus já foi a**im, brigas trazem intrigas, ai de mim! Senão, tolinho, Zé Povinho quer meu fim Se esperar, apodrece Se decompõe, se a gente faz, corre atrás Pede a paz, eles esquecem Sempre a**im, crocodilo hoje só rasteja em solo fértil [Verse 4: (Negra Li), Lakers e Pá] (Coragem fez de mim) Um grande lutador Mesmo sendo um sofredor, acredito no amor Amor de um homem que andou pregando a paz Jejuou no deserto, falou "não" pro Satanás Aquele ali, sim, teve determinação Não fraquejou com os irmãos Você sabe, tem vários por aí que são covardes Usam da maldade, faltam com a verdade Final dos tempos está se aproximando Falta fé, cresce o ódio, a**im vive o ser humano [Verso 5: (Negra Li), Daniel Ganjaman] As crianças já não brincam mais de bola Não vão mais pra escola Na rua, bebe pinga e cheira co-caína (A vida) É o que a vida nos ensina Tem que saber chegar e sair Veja bem: Brooklin! Aham, respeito é pra quem tem Brooklin! Aham, respeito é pra quem tem