Ikonoklasta - Costelinha Nómada lyrics

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Ikonoklasta - Costelinha Nómada lyrics

{Letra de "A Nossa Costelinha Nómada"} {Verso 1: Edú ZP & Ikonoklasta} Numa loja chinesa, em busca dos artigos mais baratos O chinês tenta impingir-me uns tecidos amarelados -Esse moda na China, bonito, paga um leva quatro -Ei caraças Bruce Lee, isso é que é negócio de impacto Chinês ri, começa a desbobinar a sua cacete Contando a sua epopeia falimiar desde que sairam do Tibete Vida dura, do meia cuca que me falava sorridente Da perseguição e terror a que foi sujeita a sua gente -Eu ser Xang Jiu -Shang Ju? Prazer, Edú ZP Diz-me, como vens de tão longe p'ra vir parar logo aqui ? -China bonito mas vida еm China complicada Lei chinesa só te dеixa ter um filho, mais nada {Verso 2: Ikonoklasta & Edú ZP} Então, Xang Jiu ter amigo em Impresa de construção Eu pagar dez mil ienes e apanhar o avião Chinês gosta viajar, tentar sorte noutro Chinês aprende língua, língua não é um estrilho -'Tá certo meu amigo, eu levo-te os tecidos Mas a corda estava dada e o chinoca não se dava por vencido -Mas amigo, Chinês gosta braços cruzados -Estou a ver Xang Jiu, mas desculpa, estou atrasado -Chinês foi no Líbano, Chinês foi no Malí Chinês foi no Portugal -Eu sei, eu estive lá e ví -Chinês foi no América, Chinês foi no Brasil, Chinês -Okay já percebi -E agora Chinês veio aqui -OK Xang Jiu, eu vou ter de bazar, 'tou mesmo bué apressado, yá? Desculpa, desculpa -Amigo espera 'inda -Não, não! -Vou te mostrar aqui loja -Não há tempo! Eu vou passar noutra altura -Na loja tem muito artigo, artigo bonito, do brasil, havaiana -‘Tá bem, eu acredito que tenha, talvez, epah, depois, depois, fui! -Olha aqui, olha aqui essa máquina, máquina bonita de fotografia {Refrão: Edú ZP & Ikonoklasta} Chinês, indiano, imigrantes olhados de lado Eles vêm prá trabalhar, não p'ra tirar postos de trabalho Mwangope, Moçamba, tuga, Santólas ou Cabdjurra Todos somos emigrantes ao arrumar as bikwatas e dar de fuga {Verso 3: Edú ZP & Ikonoklasta} Seis meses mais tarde, girava em ás p'ra espairecer Curtir uma solidão, sem ninguém pr'aborrecer Eis que o avisto (oh não!), é tarde p'ra mudar de passeio Dizem que todo o chinês é igual, aquele não dava p'ra esquecer -Ó amigo Edú ZP, muito tempo nu vel -Podes crer Xang Jiu, vai mesmo bwé Costumo cruzar na tua banda, mas sempre a correr Conta lá, , estás a bazar aonde e fazer o quê? -'Tou il no emiglação, aumentar mais visto -Caducou !? -‘Inda! Começa antes, DEFA é difícil Já il DEFA dois mês, chega, nu tem mais senha -Eh mô dreda, função pública aqui, aguenta! Ó Xang ? (sim), esclarece lá uma cena (fala amigo) É uma questão sensível, espero que não te ofendas Haverá um pingo de verdade no que se diz por aí Que os chineses que vêm aqui são prisioneiros em Pequim? -Xang Jiu não saber, não estar bem por dentro Nãu pode responder, ouvi dizer, ouvi dizer Olha aqui, olha aqui: Esposa Xang Jiu chama Bety -Eh, isso é que é integração, dama angolana? Bwé fixe! -Conheci lá no DEFA Lhe vi, falar um pouco, ’inda agora já lh’enchi! -Xêe! refleti e vi que daqui a poucas dezenas de anos ‘Taremos todos Yang Ying, kambutas e olhos rasgados Serão então 1/5 população e 4/5 descendentes E no fim seremos iguais realmente, todos chineses! {Refrão: Edú ZP & Ikonoklasta} Chinês, indiano, imigrantes olhados de lado Eles vêm prá trabalhar, não p'ra tirar postos de trabalho Mwangope, Moçamba, tuga, Santólas ou Cabdjurra Todos somos emigrantes ao arrumar as bikwatas e dar de fuga