[Verso 1: Chico Tadeu] Satélites do estado omitindo informação No país do futebol o centro de atenção Nessa selva de leões ratos velhos dando aula E o corpo tá sentindo gosto de uma lágrima da alma Inocência não se salva nem no início da tragédia No século 21 não tem acento a minha ideia Odisseias no espaço e matemáticas que somam Lógica bem diferente dentro do mesmo idioma Constatam o comportamento e o meu jeito de andar Quase não me olham nos olhos e nem nunca vão olhar O silêncio é permitido e seu eu berrar serei calado Logo então eu faço um rap e deixo tudo consumado ( é fato ) [Refrão] Ahimsa, ahimsa violência praticada em território nacional Preso um manifestante filho de um policial com olhares ilusórios de um territorial Ahimsa ,ahimsa tá na capa de revista vista por um marginal é o tipo de história que dá certo no final, eles guardam o endereço do divino santo graal [Verso 2: Chico Tadeu] Caos, teorias simples que acata a desordem Como parte principal dando início a uma nova ordem Uma nova ordem mundial, uma seca industrial Fatores climáticos o governo controla em território nacional Eis que surge um messias pra salvar a ideologia Deitado morre na esquina vítima da própria covardia Salvar a pátria de quê ? Lutar por partidos por quê ? Se nem nós aqui mesmo fizemos por merecer ! Em manifestações fúteis promovendo mais partido E o povo ainda iludido de que podemos melhorar A covardia suburbana que já não tem religião E nem por quem se orientar nesse ciclo de vacilação Que mata sua própria raça e a imprensa não resolve E critica quem faz sua própria segurança por trás de um revólver E coloca na bola da vez pra polícia vir e atirar Os filhos de uma árvore frutífera na igreja vir a terminar ( a orar ) [Refrão 2x] Ahimsa, ahimsa violência praticada em território nacional Preso um manifestante filho de um policial com olhares ilusórios de um territorial Ahimsa ,ahimsa tá na capa de revista vista por um marginal é o tipo de história que dá certo no final, eles guardam o endereço do divino santo graal