Sigo a rota, quase oposta. Minha aposta é a volta nervosa É a prova mais dolorosa. Sento a bota saindo da fossa Vou pra onde não possa me achar. Sou de longe querendo chapar Mais distante dentro de si viajando no mesmo lugar Tô a margem de um rio revolto na viagem do doce amargo Trago notas e bolas no bolso e a cabeça cheia de pecado Eu não paro. Fato raro. Quero todo conhecimento Certo louco solto no tempo, zero o jogo a todo momento Eu armado em cima do teto. Corpo conservado em formol Manuel mata desonestos. Deus e diabo na terra do Sol A caneta é mais que letal, me devoro como um canibal Te imploro desejo carnal. Disfarçado doutor Hannibal A real sou dono do mundo onde a droga acorda maloca Já quiseram minha morte no fundo hoje vivo num quarto sem porta O que tu quer eu tenho em dobro mais disposto que noiado Os migué de papo torto tudo um bando de arrombado Me perdendo do próprio caminho pra me achar em outro lugar Também troco água por vinho batizando o solo do bar Vejo minha alma queimando nesse corpo que pede pa**agem Malandragem fode o malandro e eu treinando com mestre Miagy Ela disse umas verdades tive rever os conceitos Me vi comentando mil erros. Ti vi prometendo acertos Disse que mudava a vida sem deixar a tampa aberta Deletando toda lista. Tô fugindo pra Sibéria Cruzo o campo. Terreno inimigo. Meu abrigo é a terra deserta Onde os pela mataram meu mito, não ouviram a fala materna Minha guerra é contra meu eu. Alma berra na lombra: fudeu Meu versado é tipo pílula que vende o tio Morpheu Ironia do destino me fazendo rir da vida Tô num beco sem saída. A vizinha goza e grita Pega a merda desse corpo e as ideia de cachorro Bota um rumo e bota um fumo que hoje eu sou o capiroto