Dizem que quem briga com porco se suja de bosta A diferença é que ele gosta dessa vida na fossa A sua aposta pra sair da lama foi comprar um Corsa Tem piranha nesse rio, eu vou nadar de costa Mais imperfeito que pretérito inquieto com o mundo Eu já fui mudo igual mulher de vagabundo Processo o ritmo com meu advogado ilusório Na reunião com artistas explodo o escritório Pra você vê, uns fudendo a lei Rounet no privê Superfatura a nota, adota e forja valor de cachê O mainstream não me deseja, ele quer o meu dinheiro Cheiro de trabalho escravo. Mato o dono do puteiro Zuero na encruzilhada com 2 galinha preta morta Sussurrando em aramaico uma levada foda Mais cínico que mãe beliscando a filha na fila Rodo o mundo com os imundo e um pacote na mochila Cria dos bueiro sujo fiz do fundo a poesia Misturei revolta e dor com gelo e Montila Vendo s**o entre mulheres de meia idade Vendo nexo entre pivetes sem identidade Sendo sético até ver quantos mais irão morrer Senso ético queimado com a dignidade Causo a discórdia da família pelo whatsapp Se eu sumo por 3 meses já falam que eu to no crack A sociedade. Falsidade ideológica A cidade tem maldade biológica A raiva sobe e a letra desce tipo anjo caído Pois já sei que o meu demônio é o seu amigo Sou o eu-místico vestido de mendigo Segurando placas sobre como viver no infinito Eu to escravo dessa rima mas senhor do pensamento Dotes líricos maior que o de um jumento Cem por cento conteúdo. Tricerátops cascudo bruto To fritado nessa linha de questionamento Me matei mais de uma vez pra renascer eterno Rompi tendões e relações com esse mundo externo Me devorei e reparei no pedido de mayday Da prisão sem muro eu era interno nesse inferno