Funkero - Notícias de Uma Guerra Particular lyrics

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Funkero - Notícias de Uma Guerra Particular lyrics

[Verso] O silencio se fez presente no recinto Rola o beck, o parceirinho vai fazer a ronda no instinto Tranqüilo demais vira terror, atividade dobrada Contando os lucros, dois manos lá fora peça destravada Veio o toque no radim, que as boneca tão pra vir Cheio de ódio, posso me fuder, mas um deles vai cair Dois pentes sobressalentes, bro, é tiro pra caralho Ninguém corre na troca esses merda vão ter trabalho Desde novo nessa porra, vendo a firma crescer Levando cerca no corpo correndo, atrás de enriquecer Toma a 40, pó, maconha, vende, é pra matar ou morrer, menor Só me deram ódio, hoje eu vou mostrar o meu pior Arma a tocaia, hoje o arrego num foi Quando eles vier buscar, vai cantar 762 Não estraga o fator surpresa, geral quieto, não explana Por trás deles já vai estar o contençao com o lança chamas Zumbido nas telhas, silêncio que precede o esporro Largo rajada pro alto tentando acertar o besouro, porra Vejo o um menor estirado, alvejado a sangue frio Os bota preta em volta, em cima igual cachorro no cio Cabeça a mil por hora, atrás da caixa d'água Os homens tão lá fora, eu tenho minha peça e magoa Desde muleque eu sabia que ia morrer igual bandido Já vai valer se eu conseguir levar uns verme comigo Só queria ter dinheiro, uma casa, um carrão To baleado, sujo de sangue, revólver na mão Se esses filhos da puta me agarrar, não vão querer prender Vão pegar o ouro, meu dinheiro, depois me fuder Eu já to pronto pra morrer, pode me chamar de louco Tem tiro a vera pros merda, e o último é pro meu coco Caio dentro da treta, ouço as botina em volta To sozinho, e deve ter uns cinco verme na escolta Vo praticar tiro ao alvo, não vou pra lugar nenhum Vejo um vulto no basculhante, plaw plaw, menos um Dona de casa grita horrorizada, num dá tempo pra nada Bombas de gás lacrimogêneo são arremessadas Meu sangue pinga no chão volta pra terra onde eu nasci Ficou alguém do bonde vivo, ouço a granada explodir Menos dois, menos dois, na guerra maldita Não consigo respirar enquanto a matilha grita Vai morrer, vai morrer, ouço os porcos grunhindo Deus não realizou meu sonho que era morrer dormindo Pensando bem, só vou colher o que a vida inteira eu plantei Vivi pela lei do crime, sou fora da lei Não vou ficar apanhando na mão desses comédia, eu juro Antes de um deles me matar, deixa que eu mermo me furo