Flores - 06. Lar doce lar lyrics

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Flores - 06. Lar doce lar lyrics

[Prólogo] Veio até mim... Quem deixou, me olhar a**im! Não pediu, minha permissão! Não pude evitar, tirou meu ar Fiquei sem chão... [Verso: 1 Amaru] Nunca me inspirei em ninguém pra fazer o que eu faço Não copio, eu crio porque é mais fácil Desde menino aonde eu nasci Meus vícios eu mesmo que faço Sabedoria pra se autojulgar nos tira do meio dos mais fracos Elevei meu nível e me tornei perigo pra sociedade, de fato, sem rato, sem pato, sou nato Na vida que levo, é um, dois e "plaw" Mente de gênio, atitudes taxadas como marginal Oscilando minha mente numa corda bamba, de um lado o bem e do outro o mal Aguardando o destino ou seres divinos dizerem que chegou no final Pra quem já tinha grana e fama, é fácil subir nessa vida Meu caminho é longo e árduo, mas não me intimida A trilha é sofrida, eu sei, mas não desisto dessa minha luta Nem abaixo a cabeça pra nenhum filho da p* Muitas guerras na cidade, pobreza trancada nas comunidades Porcos fardados, seguranças covardes e em torno de mim só o ódio me invade Procuro uma cura pra tanta doença, racismo, intolerância de crença Senado corrupto e livre de algemas, na sociedade são vários problemas Prefiro estar, na minha quebrada, com a mina do lado com meus camaradas Tranquilo na minha tomando uma gelada, deixa quieto, pa**a nada A vida é curta, viva meu parceiro Tu não sabe se vai rir por último então é melhor sorrir por primeiro, guerreiro! [Refrão] Menino bonito Menino bonito, ai! Ai menino bonito Menino bonito, ai!... (2x) [Verso 2: Flôres] Na minha favela, as vezes é choro e vela As vezes é dia tenso, também Samba e festa Um baile funk a cena, vira filme e novela Eu, zoei com a rapeize, fiquei chapa-crazy, no meio do caô já avistei a Cinderela Mas tipo a**im, maneirinho!!! No beco do vai um, entra dois e sai levinho Rebola pra mim preta, que isso essa bu... Epa! Finalizei minha night e fiquei até com dor de cabeça! Começa o dia e eu já não sei aonde te encontrar... Essas loucuras da minha vida? Deixa pra lá! Se tiver mágoa eu não vou me afogar Nem ligo pra mais nada e no bar eu vou parar Me convoca pra tua área, outra vibe outra noitada Mas até agradeço a Deus, quando eu chego aqui em casa Cada um tem uma parte de mim, que merece Hoje eu sou romântico e amanhã posso ser cafajeste Tenta me ver, não vai me esquecer Na minha cachanga ou no seu apê Me admira no MPB, na Malemolência só eu e você Para de dizer e já vamos fazer, pro menino crescer vou te enlouquecer! Ela gostou, então pede mais A menina gulosa e o menino sagaz, vai! [Refrão] [Verso 3: NTK] Os meus amigos dizem que eu sou contador de histórias Vitórias e glórias, que estão sempre na memória Buscando sempre o conhecimento, enquanto o tempo, pa**a Arregaça com meus manos na praça, rindo de nossas próprias risadas Nesse jogo que nós jogamos, eu não pedi pra entrar Mas já que estou dentro, eu preciso parar pra pensar Raciocinar, enquanto a vida eu sigo na caminhada Sem pirraça, ou mancada, essa que é a nossa levada Diplomata, carismático, e sempre coagido Eu não consigo agradar todos, mas incrivelmente estou sempre cercado de amigos Decidido, estou sempre, e sei o que eu quero pra minha vida Respeito pra ser respeitado, essa é a minha sina Eu sou cria, não sou criado, agradeço a minha experiência Foi adquirida graças a minha atividade e coerência Nesse jogo cê tem que pensar nas escolhas, antes de aceitar Foi na Vila da Penha que eu nasci, e é nela que eu vou ficar Nem todos vão me agradar, a**im como eu não agrado a eles Tô sempre tentando melhorar, o que pensam daqueles E as vezes nem sou tudo isso descrito Mas eu sei, que eu sou um menino bonito de espírito [Refrão]