Não aliso pregas nem rugas da roupa Coloca-me as vestes na pele que sufoca Veste-me a dourado o azul da emoção Quero ir bonito manter a ilusão Que um pano de chita me tire deste frio Já tou cheio de roupa mas continuo vazio Haja um pano de chita que me tire deste frio Já tou cheio de roupa mas continuo vazio O mal desta moda é julgar que convém Andar bem vestido e sofrer por alguém O mal desta moda é julgar que convém É julgar que convém Escolho o casaco, visto as calças A malha fica-me bem Corto o cabelo, aparo a barba E pinto as unhas também Escolho o casaco, visto as calças A malha fica-me bem Corto o cabelo, aparo a barba E pinto as unhas também A condição desta pele é saber que ninguém A sente como eu nem a veste tão bem O mal desta moda é julgar que convém Andar bem vestido e sofrer por alguém O mal desta moda é julgar que convém É julgar que convém