O comboio malandro pa**a Pa**a sempre c´oa força dele U-u hi-hi te-que-tem te-que-tem Nas janelas muita gente Ah boa viagée adeus homée N´ganas bonitas Quintandeiras de lenço encarnado Levam cana no Luanda p´ra vender U-u hi-hi Aquele vagon de grades tem bois Mu mu mu Tem outro igual Com este dos bois Leva gente muita gente como eu Cheio de poeira Gente triste como os bois Gente que vai no contrato Tem bois que morre no viagée Mas preto não morre Canta como é criança Mulondé iakessoa! Uadibalée uadibalée uadibalée Esse comboio malandro Sozinho na estrada de ferro pa**a Pa**a sem respeito U-u hi-hi Com muito fumo no trás Tem-que-tem tem-que-tem Comboio malandro O fogo que sai no corpo dele Vai no capim e queima Vai nas casas dos preto e queima Esse comboio malandro Já queimou meu milho Se na lavra do milho Tem pacaças Eu faço armadilha no chão Se na lavra tem Kiombos Eu tiro espingarda de Kimbundo E mato neles! Mas se vai lá fogo De comboio malandro deixa Só fica fumo Muito fumo mesmo... Mas espera só Quando esse comboio malandro descarrilar E os branco chamar os preto P´ra empurrar Eu vou... mas não empurro Nem com o chicote Finjo só que faço força Comboio malandro Você vai ver só o castigo Vai dormir mesmo no meio do caminho!