Face Cruel - Coral Tático Cinza (Parte 2) lyrics

Published

0 217 0

Face Cruel - Coral Tático Cinza (Parte 2) lyrics

[Verso 1] Se pá, pros manos ligar, vou rimar Pros loucos daqui, pros sanguinários de lá Porque foi na primeira, o Tático Cinza Vai na segunda Coral São Paulina Vem, vem, vai se foder dos seus parceiros armados e você Soldado arrombado, homicida fardado Com as doze de fora, maldade no tático Eu vejo e sinto no ar o homicídio Na pele, o arrepio, no olhar, o cinismo Então me diz quem tem razão, irmão: polícia, favelado ou ladrão É, pois, fica perdida a pergunta, polícia filha da puta Tem uns maluco que, se pá, até conheço No fundo eu entendo, no maior respeito, que, jamais queria ser PM Preferia ser outra coisa, entende? Mas sem trampo, o que resta é roubar... ou, ser do Tático Coral pra matar Vou te explicar, vou ser bem sincero: do que ser policia, eu preferia é meter os ferro Tô te explicando, se liga na fita Preto, vermelho, branco e cinza: as cores da cobra coral Então vai vendo, com o cinza da pólvora, veneno Vem na moral dobrando a esquina: parte 2, Coral São Paulina [Refrão x2] Vem, vem, vai se foder, soldado armado Você que tinge de sangue a rua, policia filha da puta [Verso 2] Vou te lembrar, refrescar sua memória No Carandiru, tropa de choque, a Rota Lá em Diadema, em Vigário Geral, na Candelária: ação irracional Medalha pra quem mata mais Eles tingem com sangue a bandeira da paz Rapaz vai, vai, vai escuta isso, escuta a minha voz que não é do inimigo Ladrão, louco varrido, então, cê, tá entendendo? O lema da policia é só veneno Vou te dizer guerreiro, vou falar mais: sinal da cruz, cemitério, jaz Pois é só Deus pra fazer milagre Lá no interior todo dia tem cadáver, tem mãe chorando, tem alguém velando Alguém que a PM, com certeza, matou também Ainda é pouco, vou mais adiante O coro come maluco a todo instante Mais um corpo ensanguentado na calçada É o Satanás, é o demônio de farda Que chega e mete bala, chega e atropela, espalha pânico e medo na favela Deus cria, Rota mata é a frase no camburão, veraneio dos covardes Oh, ladrão sem dó, na corda um nó, que transforma em pó Pra família só ficar sabendo depois de uma data No matagal, encontrado de quebrada O corpo decomposto, sem reconhecimento, sem sequer um documento Vem na moral dobrando a esquina: Coral São Paulina [Refrão x2] Vem, vem, vai se foder, soldado armado Você que tinge de sangue a rua, policia filha da puta [Verso 3] Plau, plau, se esquiva, se esconde A lei do cão, irmão, a lei do homem A mesma lei que te manda pro presídio Que te tranca na cela feito bicho Que faz sua família de refém na miséria Que põe seu filho no sinal à espera de um dinheiro, de um trocado Preste atenção, muita atenção, gambé forgado Você que espanca as criança na rua, os moleque de rua Um minuto, me escuta: poderia, se pá, ser seu filho Vai transformar inocência em perigo Ou talvez em bandido pronto pra matar, policia filha da puta Não vai chora o sangue derramado Não vai lembra dos dias dos finado Ou o sofrimento da família no IML A lágrima do pai que se fere com a perda do filho torturado no tático Soldado do inferno, arrombado Não sente pena nem do seu próprio irmão É bala na cabeça, bala no pulmão Bala, enquanto o tambor não parar de girar, enquanto o pente não descarregar Ahh, não boto fé truta, eu não confio, porque a fé é só no crucifixo Porém te digo, na realidade, que o inimigo vem na crueldade Vem na moral dobrando a esquina: parte 2, Coral São Paulina É, é o demônio de cinza: preto, branco, vermelho e cinza [Refrão x2] Vem, vem, vai se foder, soldado armado Você que tinge de sangue a rua, policia filha da puta