Fábio de Carvalho - L'arrivée D'un Train À La Ciotat, 1895 lyrics

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Fábio de Carvalho - L'arrivée D'un Train À La Ciotat, 1895 lyrics

E agora eu estou escutando DeBussy, que me lembra de Hayao Miyazaki, a Viagem de Chihiro, que me lembra de um tempo em que eu me emocionava a**istindo filmes. Hoje minha cabeça anda muito presa, em questionamentos sobre a veracidade dos meus sentimentos, e relacionamentos, rotas de transporte público, e críticas de filmes com que eu não me importo Sinto falta de sentir sem compreender, e ontem eu sonhei com a lua e o sol pareados no céu da noite, e com meu pai. Nesse sonho o sol e a lua se encontraram, e algo começou a cair do céu. Eu fechei os olhos e escutei as coisas evaporarem ao meu redor. Acordei com o coração acelerado e dormi de novo, pensando que talvez estivessse tudo errado Eu escuto dezembro chegar e não consigo dormir Não vou me machucar Não tenho tido tempo de escrever as minhas músicas. Mas mesmo a**im eu pa**o as madrugadas, com papel e uma caneta na mão. Eu não tenho tido tempo de agradecer pelas pessoas que eu amo. Me sinto tão distante, e isso tem me comido vivo atualmente. Não sei o que eu posso fazer, as pessoas vão escapando das minhas mãos. Todo mês a mesma coisa, existe um limite pra tudo De noite relendo as mensanges com a mulher que eu amava, quando fomos amigos, quando ela ainda não tinha ido para a Dinamarca. Eu fui tão possessivo, eu fui tão rancoroso. Não consegui comer, ou dormir, mas sonhava o tempo. Quando você vê a mulher que você ama beijando outra pessoa Existe vozes e vozes Todos estão indo para uma festa Mas eu preciso descansar Vou fazer um esforço pra não me masturbar Resolver tudo que eu preciso adiantar Fazer duas faculdades as vezes é uma loucura No ano de 1895 foi filmada a chegada de um trem na estação Imagine todas as pessoas se a**ustando Quando trem pa**ava na projeção Ultimamente eu tenho pensando tanto na morte Eu nem consigo conceber que horas são Meu ofício é escrever músicas, e isso vai me acompanhar até o dia em que me coração parar. E eu não sei fazer mais nada, e isso vai me acompanhar até o dia em que meu coração parar, provavelmente ao cinquenta anos de idade. Ou pelo menos é o que o meu médico diz ser. E será que eu vou ter uma família pra me ver morrer? Será que vou ter amigos pra entristecer? Dentro de qual caixão será que vou apodrecer?