Ezequiel Xamã Cronista - Energias lyrics

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Ezequiel Xamã Cronista - Energias lyrics

[Verso 1 Xamã] Purifica a natureza, traz ar casto e rega o asfalto Enviada pelas nuvens ela desce Proprietária da quinta-essência, torna a tarde admirável Não tem efeito inflamável, e leva embora meu estresse Inspiração para compor, a chuva anula meu sofrer São mais do que meros pingos para quem sabe apreciar Acompanhada do inverno me traz o sono sagrado Devolve á mente dúvidas que ainda é preciso elucidar E ela impede o futebol e o rolé de skate Quando chove em demasia difícil é sentir deleite Mas quando ela desce fina hipnotiza a retina E é só o fone, a luz do poste , e a brisa fria da matina No acostamento o vaivém e a emissão das buzinas No céu escuro o plenilúnio iluminando as esquinas Sem contar o uivo dos cães , nada além do silêncio ! A chuva veio me encontrar e hoje ela está bem vestida Refrão (x2) Folhas do outono, neblina do inverno Flores da primavera, chuva de verão Noites sem sono, puxo meu caderno Com as energias da terra sai o canto da estação [Verso 2 Kardô] Não tem como evitar, uma hora a chuva chegará Vai de um simples sereno á raios acertando no mesmo lugar Do nada o tempo vai virar... chega o inverno Dias curtos, noites frias e longas Me agasalho, saio na neblina , por traz da cortina Um temporal me encontra. ar seco, frio cortante Temperatura baixa, vento congelante E agora? Quero o outono, mas as noites barulhentas Com ventos intensos sempre me tiram o sono Ouço lá fora o vento a**oprando, pa**ando e balançando As árvores a vários kilômetros por hora No chão as cores vivas das falecidas folhas mortas As nuvens choram... Que venha a primavera então, ela tem sua essência Sabe que é bela e não tem inveja do verão É temporada das flores, lindos fins de tardes Ao vivo da minha lage. intensas cores e contrastes O asfalto molhado refletindo a luz do poste Vem o sol secando a calçada , depois de uma chuva forte Sempre que eu vou para a rua encontro com a chuva Não sei se é coincidência ou sorte Águas pa**adas não movem moinhos E as que pa**aram hoje lavam meus caminhos... Refrão Folhas do outono, neblina do inverno Flores da primavera, chuva de verão Noites sem sono, puxo meu caderno Com as energias da terra sai o canto da estação