Apesar do peso que eu carrego ainda me sinto preso Falso ego aqui tira o valor do prazo Meus princípios manteram esse fogo aceso Mas, ainda é preciso dar uma chance pro acaso Bem que eu queria viver sem me lamentar Me ver aqui despontar, crescer sem desapontar O que eu seria se fosse pra lá mentir Pudesse me despedir, quisesse despedaçar? Nessas paredes que me impedem de mover Essa é a janela que me deixa respirar A paisagem é a cama pro sol nascer Mas o peito ainda é apertado demais pra esse céu pa**ar Quando será que vão ter o suficiente? Só sangue e alma não enche o recipiente? Mantive calma entre eles, cresci ciente Que não existe pena pior pra esse réu trilhar Meu inimigo é meu ego As vezes me pego a pensar Se, livre do apego eu me vejo com medo É preciso me concentrar Foi preciso recomeçar Foi preciso reconstruir Sair desse sistema Quebrar as algemas Que ainda nos prendem aqui Todos presos dentro um padrão de estética Em atalhos pro futuro nas janelas cibernéticas Renego a lei do estado, acredito nas leis herméticas Deuses astronautas, não políticas patéticas De formas sintéticas, encontramos saídas Mentes céticas se encontram distantes da vida Em substâncias que não dão a sapiência devida Vai dar importância pra saúde quando perder a batida E o espírito vazio preso num ego inflado Faz com que tudo seja frio como em um dia nublado Criando apenas mais androids a serviço do estado Todos abaixo de tabloides onde nada foi explicado É tudo complicado, sendo algo programado E o prazo de validade dessa vez foi antecipado Produto saturado, mercado: entretenimento Mantenho o ego calado na cidade de cimento Meu inimigo é meu ego As vezes me pego a pensar Se, livre do apego eu me vejo com medo É preciso me concentrar Foi preciso recomeçar Foi preciso reconstruir Sair desse sistema Quebrar as algemas Que ainda nos prendem aqui Cadê meu mérito? Conceito emérito desde o pretérito Prefácio dos fatos, fácil desde o primeiro inquérito Desde o segundo incômodo entres ventres leais Mano... meu cômodo não me conforta mais E eu me comporto, não me conformo, não me renovo Ainda to morto, no meu porto atraco e não mais retorno Contorno como um feito aceito por intraneus Essas palavras me acolhem mas não servem pra outros 'eus' Então fecha o acordo em Zeus e acorda pra novos raios Concorda, menos amores nos próximos maios Entre fracos, copos e focos aos cacos Sem saco pra sacros ou falsos pitacos E eu entendi que fortalece tudo que machuca E fortifica o antidoto dessa arapuca Arameus não eram mais seres de fé Eram mais como eu até que um dia eu vi que... Meu inimigo é meu ego As vezes me pego a pensar Se, livre do apego eu me vejo com medo É preciso me concentrar Foi preciso recomeçar Foi preciso reconstruir Sair desse sistema Quebrar as algemas Que ainda nos prendem aqui