Emicida - Mãe lyrics

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Emicida - Mãe lyrics

[Verso 1] Um sorriso no rosto, um aperto no peito Imposto, imperfeito, tipo encosto, estreito Banzo, vi tanto por aí Pranto, de canto chorando, fazendo os outro rir Não esqueci da senhora limpando o chão desses boy cuzão Tanta humilhação não é vingança, hoje é redenção Uma vida de mal me quer, não vi fé Profundo ver o peso do mundo nas costa de uma mulher Alexandre no presídio, eu pensando no suicídio Aos oito anos, moça De onde cê tirava força? Orgulhosão de andar com os ladrão, trouxa! Recitando Malcolm X sem coragem de lavar uma louça Papo de quadrada, 12, madrugada e pose As ligação que não fiz tão chamando até hoje Dos rec no Djose ao hemisfério norte O sonho é um tempo onde as mina não tenha que ser tão forte [Refrão: Emicida & Anna Tréa] Nossas mãos ainda encaixam certo Peço um anjo que me acompanhe Em tudo eu via a voz de minha mãe Em tudo eu via nóiz A sós nesse mundo incerto Peço um anjo que me acompanhe Em tudo eu via a voz de minha mãe Em tudo eu via nóiz [Verso 2] Outra festa, meu bem, tipo Orkut Mais de mil amigo e não lembro de ninguém Grunge, Alice in Chains Onde você vive Lady Gaga ou morre Pepê e Neném Luta diária, fio da navalha. Marcas? Várias Senzalas, cesárias, cicatrizes Estrias, varizes, crises Tipo Lulu, nem sempre é so easy Pra nós punk é quem amamenta, enquanto enfrenta as guerra, os tanque As roupas suja, a vida sem amaciante Bomba a todo instante, num quadro ao léu Que é só enquadro e banco dos réu, sem flagrante Até meu jeito é o dela Amor cego, escutando com o coração a luz do peito dela Descreve o efeito dela: Breve, intenso, imenso Ao ponto de agradecer até os defeito dela Esses dias achei na minha caligrafia A tua letra e as lágrima molha a caneta Desafia, vai dar mó treta Quando disser que vi Deus Ele era uma mulher preta [Refrão: Emicida & Anna Tréa] Nossas mãos ainda encaixam certo Peço um anjo que me acompanhe Em tudo eu via a voz de minha mãe Em tudo eu via nóiz A sós nesse mundo incerto Peço um anjo que me acompanhe Em tudo eu via a voz de minha mãe Em tudo eu via nóiz (Onde for, tudo Tudo eu ouvia nóiz Onde for) [Outro: Dona Jacira] O terceiro filho nasceu, é homem Não, ainda é menino Miguel bebeu por três dias de alegria Eu disse que ele viria, nasceu E eu nem sabia como seria Alguém prevenia, filho é pro mundo Não, o meu é meu Sentia a necessidade de ter algo na vida Buscava o amor nas coisas desejadas Então pensei que amaria muito mais Alguém que saiu de dentro de mim e mais nada Me sentia como a terra, sagrada E que barulho, que lambança Saltou do meu ventre e parecia dizer: É sábado gente! A freira que o amparou tentava deter Seus dois pezinhos sem conseguir E ela dizia: Mais que menino danado! Como vai chamar ele mãe? Leandro