[Verso 1] Minority Report, animal Não se comparado à redução da maioridade penal Cês dizem "livre-arbítrio", escolha pessoal? Fácil falar bosta, se não entende o social Vai, liga a TV pra se informar, se informar Mas vai se informar pra quê? Jornal só faz chatear É organizado, o crime é organizado Cartéis abafados, presuntos defumados, uh Cê tá ligado, falei do Juiz Dredd brasileiro Sabota e o itinerário de um puteiro Terra do “nada acontece, feijoada” Crianças enjoadas, hipócritas em suas caras lavadas Não é pessoal, é só a visão de um vagabundo Numas rimas clichê, sem cachê, pode pá Ninguém paga por sonhar, baixa, põe no celular Refletir não é decorar, então, resolva [Refrão] Só napalm e semtex, que o palácio tomba, hum Pros men que pensam que são X: não viva um faz de conta Lá-rá-rá-rá [Verso 2] Isso é matemática, lírica, empírica Na vibração sonora, ativa a química (do-do-dopamine) Nova era contamina, é fácil entrar na dança Guimê de Lamborghini, uns quilos na balança Mas até que ponto é necessário? “Quanto mais, melhor?” Puta cultura de otário! Na obsolescência programada, é consome, com fome Com CNPJ, Al Capone é outro nome Enfia a decoreba nas crianças Faz mais uns androides carregando outros Android E, a**im, tá à pampa, não é semelhança, o que ficou de herança O Futuro de uma Ilusão, de Freud Papel, beat e caneta e o poder é de vocês Lembro Capitão Planeta, em 1-9-9-3 Canto meu silêncio, sem mi-mi-mi, Fudêncio Amitys, diretriz, e o rap, meu jardim suspenso [Refrão alterado] Que o palácio tomba Pros men que pensam que são X: não viva um faz de conta Lá-rá-rá-rá