[Verso 1: DuJota] Hey maloqueiro, maloqueiro do mangue do atômico Cade as notas que estavam aqui? Já não preciso delas estereofônico do berço sem meio termo Quando os meios não justificam o fim Eu quero os anos '90 de volta Te dou Teló e Anitta, cês traz o Chico sem cupom de troca Se foi foi um sonho eu vivi Showzão com a Nação Zumbi Temporal, Locão, Praça Charles Muller Eu tava lá, vendo os batuque entortar Cê não pode imaginar a cena, só o coração, entede? E desde sempre a gente tende a gostar do que é bom E a sua partida foi como se fosse um ente 13 de março Estranho me chamou pro feat, vish! 2 cervejas, 10g de canhamo e lanchei esse beat Agradecemos o convite, satisfação total Pelo Samba Maioral de SP para o Recife! PLAW! [Verso 2: Msour] Vocês não sabem aonde encontram esse perdão Me pego pensando então, falta de preocupação é Tipo Assim, as Paixões que Alucinam E aqui nesse mundo nunca teve fim E olha, faz 5 anos comecei tudo agora O tempo que pa**ei, não joguei tudo pra fora As minhas letras são meus livros de história E hoje guardamos fotos dentro de memórias Vejo tudo agora, Pensamento, Alma e Coração Clássico da Zona Norte, presta atenção Relatos da Invasão, Jaçanã é Picadilha Trilha Sonora do Gueto aqui, do dia a dia Meu coração no tempo do beat descompa**ado Aqui eu falo tudo, nunca que deixo recado Nunca tive ensino bom, no Brasil é complicado Sabia o DimDimDom, era tudo decorado [Verso 3: EloyPolemico] Acostumado a ouvir conselho de artista Mentiras que me servem desde que eu to na pista Só Deus pode me julgar, gritou quem levou tiro O tempo pra subjugar, não existe retiro Culturas sortidas, importadas, preto e branco A lei natural dos encontros, numa pluralidade dos cantos (E eu só quero encontrar) a fórmula mágica Pros meus não partirem de forma trágica Eu vim de um bom lugar, é bom lembrar do começo Sem Mastercard, por que não tem preço Ofereço uma nova perspectiva Uma sobremesssa, e uma adição cognitiva A força do pensamento, lamento Pau que nasce torto ta ligado é um tormento Pra variar estamos em guerra, em guerra! E é devagar, devagarin o ciclo encerra [Verso 4: Estranho] A culpa disso sempre foi dos meus pais Ainda somos os mesmos e vivemos iguais Tipo um new game +, ouvindo um rock bom Ou quem sabe um jazz, o mesmo sonho audaz Só que em outro tom Em outro canteiro, procurei o mesmo gosto Bati em outra tecla, espanquei o mesmo rosto Ainda sou bem moço, quando aquilo q me entrego Nao contenta é mo desgosto, mas dexemos de coisa Pra derrubar paredes ver o grande o show no céu As correntes alternando o papel, sagaz homem fumaça A raiva contra máquina, esquina paranoia procurando o troféu A batida perfeita, a tal voz que canta Bailando no ar, mas de que me adianta Viver na cidade, sem um pingo de esperança? Cantarolar pra resgatar minha velha infância