[Verso 1: Caio] 2000 nem faz tanto tempo, me lembro bem No início, me fixa a história se retém Leva-me além do que você entende e são Renova as minhas, faço a reconstituição Quimera que a comete, crime fez entender A calma que citavam a mim sem perceber Queria surpreender e ver as mentes pirarem Os caminhos fizeram as nossas vidas mudarem Da sala do Munhoz lá na República Muito mais informação que escola pública Pra mim, os [?] que tomaram outro fim na reticencia Me lembro do inovar do Consequência O Zorack falava de política com o Pit Que empolgava o andamento, quando vê no punho um beat Mzuri fez de coração e bom Digo de pa**agem, não perco a viagem já que a vida é dom Desenhos do [?] por ali, paz de espírito Qualquer conversa séria tinha tom satírico Cenas de uma época boa, os anos me dizendo Algumas delas continuo escrevendo Os anos que virão e mudarão novamente Aos meus amigos, finalmente, a corrente Que o elo fortalece até que as luzes se apaguem Minha rua é a de baixo enquanto os anos pa**arem [Verso 2: Pitzan] Foram sete voltas em torno do sol que demos E nenhum segundo do caminho nós nos perdemos Eu lembro do começo com apreço e alegria Dos primeiros versos, dos primeiros tracks no Alquimia Dos primeiros shows com AM Sempre no controle do próprio leme Eu e Caio nem é necessário ensaio, entende? É no olhar, isso nem sempre se aprende, entende? Sinto-me honrado de ter ao meu lado Os amigos de longa data Lombriga e Congelado A rima continua rara, clara e inquietante Todo o resto mudou muito, repara no meu semblante Esse, nem tão distante, pa**ado foi importante O teu legado foi um aprendizado gigante pra mim Da Aclimação pra Joaquim, noites sem fim Vinis, fumaça, a vida era boa a**im Eu e PG pelos sebos de SP Atrás da boa música que faça tudo valer a pena Todos problemas, todas complicações Como foram valiosas todas essas estações