Eliot - Tubérculo lyrics

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Eliot - Tubérculo lyrics

[Verso 1] Que se foda os clichês És rap , és underground Aqui és o que quiseres dizer Aqui sou só um gajo que quer viver Queres ser melhor então tens de te atrever a ver O pior da vida mano para poderes crescer Ser é. Poder nada vale o te saber se não souberes esquecer Perder para ganhar, morrer para viver Um novo capítulo neste livro E eu não sei o que está cá escrito Pego na caneta do destino Finjo que sou poeta e rimo a vida como eu gosto Diz me se soa bem no teu ouvido é o suposto Parece que tou bem e feliz mas é o oposto A trabalhar no mês de agosto livre só de imposto Fico a sonhar com o amanhã já que não posso fugir do hoje Mano , eu bem quero dar tudo A quem me trouxe ao mundo Mas se eu tiver paz já não lhe falta muito Meu quarto é minha cabeça Tem calma eu já arrumo tem calma eu já arrumo (x2) Eu sei que sou um merda mas ao menos eu a**umo Ao menos eu a**umo Toda a planta cresce com chuva e um raio de luz mano Mantém te de pé e um dia vai dar frutos [Verso 2] Que se foda os clichês vê mais do que não dá na tv Um dia as nuvens vão surgir, o sol vai desaparecer A chuva vai cair e a raiz absorver A terra gira já em novembro Andas a chuva para pa**ar o tempo Queres gritar mas por enquanto guardas para dentro Vê que os problemas que tiveste Forma todos dores de crescimento Coitado daquele , que está sedado e não a sente É impossível viveres sem arrependimentos.. Isso só significa que não tentas, certifica te que aguentas Quando a tempestade chega é a raiz que te sustenta Não há nada que me prenda a um pedaço de terra Sei que sou parte dela , e sei que parte dela arde Mas tudo calmo a olhar para janela Isto é ar é energia não é matéria Meu rap é sujo de poeira poética E eu posso te dizer pela milésima vez Que se foda os clichês Não és humilde ao dizer que o és San toda a planta cresce ! E está um dia vai dar frutos Únicos no mundo prova se eu produzo é para consumo A meu gosto no meu tempo sou produto Vou Profundo até ser som de fundo Até ser só um defunto Aí eu subo, altitude Vê que nuvens não, estão acima de tudo Rap é os olhos deste miúdo Se eu faço isto é para quem está no escuro Toda a planta cresce com chuva e um raio de luz mano Mantém te de pé e um dia vai dar frutos