Eduardo - O Locutor do Inferno - Substância Venenosa lyrics

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Eduardo - O Locutor do Inferno - Substância Venenosa lyrics

[Verso 1] Sigo injetando na rima gás neurotóxico Contra os que encarceram 30 mil por ano em depósito Contra os que ensina idioma pra adolescente Atender nos bordeis da Copa, gringo cliente Não existe alegria com silhueta de corpo pintada no chão Em protesto ao padrão FIFA do boy em execução Com o novo bandeirante pondo na ficha criminal Ma**acre da Sé, Pinheirinho, Vigário Geral Joguei pedra no choque porque mandato é cumprido em sauna Fazendo Hot Wheels virar Saveiro clonada Que depois de dar ré na porta de aço Faz a inclusão digital com PCs furtados Não precisei de Vox Populi pra ver que os de PT Têm em comum a ausência do nome do pai no RG Que explode a Cherokee blindada do tesoureiro Por que o 13 de maio só vigora com morteiro Ainda nos treinam pra ser os escravos da casa Agradecidos por servir a lagosta defumada Ainda definhamos onde cirurgiões e ortopedistas Dão lugar a an*listas de sangue e papiloscopistas Verso feliz quando não tivermos no prédio invadido Admirando o teatro, o imóvel que pra nós é proibido Quando a meta do vencedor da eleição For inaugurar a faculdade e não centro de correção [Refrão x2] Minha letra carregada com substância venenosa É pelo fim da hecatombe diária praticada por DEIC e ROTA Minha letra carregada com substância venenosa É pelo fim da prisão em ma**a, da indução à venda de droga [Verso 2] Se a alienação não impedisse ação com FAL e dinamite Rio 16 seria 72 em Munique A gente ia apresentar os Fulgencios Batistas Que geram chamas em consultórios de dentistas Que todo dia reprisa a cena do pai desnorteado Falando com a alma do filho onde ele caiu baleado Rezo pra criogenia dar errado Rico não pode acordar depois de congelado Não precisamos de quem oferece 300 pedras por semana Pra você agilizar colheita de laranja De quem te põe no leito crivado de perfurante Esperando um mutirão de doador de sangue Apoio furas importados de Miami no colchão Se inserir Ciência Política na educação To junto na importação do míssil de pequeno porte Se evitar o decreto das nossas penas de morte Existe vida em outro planeta só evita o contato Teme acabar como que a DIG deixa os rins paralisados Entrar pra lista dos sequelados por escopeta Que amenizam dor crônica com an*lgésicos, tarja preta Aí, bacana, sabe por quê eu não tenho bens? Porque minha família nunca escravizou ninguém Se eu fosse descendente de um colonizador arrombado Tinha marca de cerveja, hipermercado [Refrão x2] Minha letra carregada com substância venenosa É pelo fim da hecatombe diária praticada por DEIC e ROTA Minha letra carregada com substância venenosa É pelo fim da prisão em ma**a, da indução à venda de droga [Verso 3] O que eu canto ta explícito nos livros Que custam 120 reais pela estratégica dos ricos Quanto mais dígitos no preço da informação Menos revoltado mirando Uzi sobre a luz da razão Por isso atuo como um pirata somali no hip hop Roubo dados sigilosos e injeto nos bairros pobres Tento impedir que convençam você Com o chaveco dos 30 milhões que entraram na cla**e C Mentem pra te converter no eleitor cativo Que vote em qualquer descerebrado apontado pelo partido São tão cínicos quanto os chefes de polícia Que não divulgam os sequestro relâmpago da suas firmas "Alô mãe to aqui em tal quebrada Traz pros cana 500 conto e a tela de 50 polegadas" Quem não quer saques na sua rede de loja Não pede só filmagem secreta na feira de droga Pressão no Congresso pra alterar o Código Penal Pra que crimes políticos recebam pena capital Vértebras foram reduzidas a poeira no ar Pra que eu tivesse o direito de me manifestar Se eu for o bobo alegrando a corte da playboyzada Traio os Black Panthers, Che e sua causa Tá no rap de atitude é igual ta na máfia Pra sair é só rígido num caixão de lata [Refrão x2] Minha letra carregada com substância venenosa É pelo fim da hecatombe diária praticada por DEIC e ROTA Minha letra carregada com substância venenosa É pelo fim da prisão em ma**a, da indução à venda de droga