[Verso 1] Confesso tô feliz igual em dia das crianças Por dez mil o civil vendeu o paradeiro de um pilantra Antigo parceiro de corre e arsenal Que virou testemunha de acusação no meu processo criminal Em vez de no prédio do Deic ser homem até o final Preferiu trocar a honra por um perdão judicial Num B.O por uma fração de segundos vacilou E foi filmado pela câmera do elevador Imagem na Record e Band toda a tarde Gerou detenção em tempo recorde pelo Depatri Sujou porque o Ap era de um juiz poderoso Que exigiu seis presos e três na boca de lobo Por ironia o gravata, que eu paguei por traidor Me alertou: Some que o fulano te caguetou Cuzão não ligou que a polícia podia catar um familiar Torturar, fazer me ligar pra eu me entregar Nunca vou esquecer minha casa no noticiário Meus eletrônicos na baixa, gambé guiando meu carro Nem eu, com a mulher e filho mendigando os reais Pra esperar a poeira baixar num parente em Goiás Jurei que sua rede solidária de proteção Ia virar ma**acre da serra elétrica nova versão Ser enterrado num local ermo sem direito a caixão É o preço que um Sammy Toro Gravano paga pela traição [Refrão] Vingança é um prato que se come com 12 de repetição Vai pagar com a vida a fatura da traição [Verso 2] O que o Depol chama de inteligência é informante É ele que da o vídeo da festa, dos traficantes Faz o retrato falado do adestrador de ave Que ensina pombo pousar com celular na carceragem É hora de tirar da rua um pouco desse excremento Pego a estrada já imaginando seu descarnamento Estilo Hannibal ia ser de foder Tirar os pedaços do cérebro e dar pra ele comer Da rua os manos entenderam a situação O inseto tem que subir e eu tenho permissão Ingrato do caralho na sua primeira pa**agem Foi eu que bolei, comandei seu resgate Colamos de viatura clonada com o nome do detento Abraçaram que ia pro Dp, dar depoimento Demorou mas achei o sobrado Fiquei no carro e dei o bote quando voltou do trabalho Estático, só conseguiu fazer um pedido: Área rural pro corpo não ser visto pelo filho Sabe que merece viajem só de ida no porta-malas Por ter quebrado a Omertà da nossa máfia Regra principal: interrogatório de polícia "Não sei o nome de ninguém só conheço de vista" Ser enterrado num local ermo sem direito a caixão É o preço que um Marco Júnio Brutus paga pela traição [Refrão] Vingança é um prato que se come com 12 de repetição Vai pagar com a vida a fatura da traição [Verso 3] Em Jeremias 17 a Bíblia prevenia: Maldito homem que em outro homem confia Esqueci que o macaco ri, antes de atacar Que o crocodilo chora quando começa a dilacerar Por benefício e redução de prisão Já vi recluso ajudar a polícia mandar parceiro pro caixão Arquitetar falso plano de a**alto No choque a Rota metralha, ônibus no pedágio Na rua tem uma pá, que se diz seu truta Te abraça com uma escuta, embaixo da blusa Aperta sua mão, jura sincera amizade Fechada até a alma, com a porra do grade Entendi, a canção da América fugindo num busão Quem tiver amigo que o guarde a sete chaves no coração Mano é o cachorro que mostra amor eterno Morando com o dono falecido, no cemitério Chegamos, desce e cava sua própria cova Engole o choro e diz cadeia aqui que te protege agora Roubaram o especial da lei 9. 807 Não impediu o chumbo redesenhando sua pele Língua arrancada e fim dos batimentos cardíacos Foi o prêmio pelo serviço prestado ao inimigo Ser enterrado num local ermo sem direito a caixão É o preço que um Tommaso Buscetta paga pela traição