Eduardo - O Locutor do Inferno - O Império dos Ossos lyrics

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Eduardo - O Locutor do Inferno - O Império dos Ossos lyrics

[Verso 1] Se ser honesto é copiar a elite escravagista Traz pra mim a traca com mil cartuchos na fita Só mais ser um Al Capone sem direito a fiança Do que imitar a cla**e que estupra 3 em 10 crianças Que mostra respeito aos descartados da sociedade Jogando seus ossos no fundo de faculdades Seu capitalismo arrastou João Hélio pelo cinto Gerou o resgate no fórum com tiro no menino Vi sua carta de intenção no vereador cuzão Que quer atirar mendigo no mar pra servir de ração Diferente da fala do jornalista da TV Pros Amarildos não tem comissão de direitos humanos da OAB Ela não tá presente quando afogam no distrito Quando a polícia arranca olho de suspeito ainda vivo Na galáxia fome a filantropia que eu vejo É dos manos que bancam enterro, ajudam família de preso Em vez de seleção, torço pras células tronco Que curam danos estatais em tendões, pele, ombros Pra que no Itaú não tenhamos que percorrer andares Abrindo 170 cofres particulares O boy nunca vai participar da justiça reparativa Que põem frente a frente agressor e vítima Porque sabe que o rolê em Aspen no teleférico Vem do ossário municipal e dos corpos esqueléticos [Refrão (x2)] To no front enfrentando a ameaça da Minimi Pra mais frontal e occipital não virar mansão no Morumbi A missão é temor máximo nos metros quadrados Erguidos com ossos de flagelados descarnado [Verso 2] Se cada sobrevivente escrevesse suas agruras Tinha milhões de diários de Anne Frank nas ruas Man*scritos sobre filho escondendo automática Na esperança do pai desistir da agência da Caixa Sobre fugitivo fingindo o próprio falecimento Comprando corpo não reclamado pro reconhecimento Nosso status de humano foi reduzido A numero com sistema respiratório e digestivo Dessa forma furo em parietal acaba no inquérito Zero por cento das matanças viram processo Igual em Yale, em toda universidade tem um grupo Que faz pacto secreto pra controlar o mundo Pra livro lido ficar no B na ordem alfabética Enquanto industria bélica tá no W na favela Beretta, Boito, Heckler & Koch, Indepep Llama, Mauser, Urkko, IWI, Winchester Não era pra nós tá mira da Divecar pelo Doblò revendido pro dono por 10% do valor Era pra nós ta derrubando estátua de genocida Apagando seus nomes imundos de ruas e avenidas Quando denuncio as tragédias que a**ola o Brasil Me sinto Lamarca na Kombi recheada de fuzil Me sinto decapitando o 171 do voto Que se elege pra morar no bairro urbanizado com os nossos ossos [Refrão (x2)] To no front enfrentando a ameaça da Minimi Pra mais frontal e occipital não virar mansão no Morumbi A missão é temor máximo nos metros quadrados Erguidos com ossos de flagelados descarnado [Verso 3] No país onde o álcool é a droga mais mata O vapor é exposto como o inimigo da pátria É hilário ser procurado por vender baseado Quando o comerciante de Brahma é chamado de empresário Nosso erro é por a c**aína na sacola Quando ela só é permitida na lata de Coca-Cola Conheço o muro da lamentação com Eppendorf Filmado pela guarnição pronta pra dar o bote Sei onde é alicerçado o império do doutor Que pode ter mil AR-15 como colecionador Lamento bacana, mas não vou jogar estrume em protesto Vou entrar de Veloster clonado no seu prédio Com uma loira no volante no país racista É pane na segurança armada por especialista Por enquanto é só ônibus incendiado No futuro prevejo uma pá de carros-bombas detonados Explosivo furtado da pedreira implodindo muralha Preso liberto em troca de autoridade can*lha Vou acreditar num representante do Estado Quando o Gaeco expor a ficha do judiciário Quando corregedor não der pro GOE a localização Do que viu o asfixiamento depois da rendição Só deixo o posto de pesadelo dos ricos mafiosos No dia que os Bugattis não forem comprados com nossos ossos