[Verso 1] Se seu calor for detectado pelo helicóptero A MAG troca miolos por tecido necrótico Somos matéria prima da mais produtiva estatal Onde gambé põe armas no bar em fraude processual 50 mil defuntos só é a taxa apresentada Por que homicídio no DATASUS é morte causa ignorada Essas cabeças é de decepados por Makita Seu corpo na cena de crime do Geacrim virou cina Nem a criminalística do sudão Examina tantos jovens com sinais claros de execução Tanto enforcado com as tripas nas diligências Quem cobre a lei do abate com auto de resistência Wilhelm Mauser, Jonh Browning, vão acabar canonizados Pela graça do record em sangue coagulado Pela procura de prótese da indústria ortopédica Que acertam amputações com a junta médica Quando mais espoleta propelente rigidez cadavérica Mais concreto balístico vendido pra AP e lotérica Fenavist pede pra Globo terror no esquete Colhe fechamento no azul, garagem com Shelby O mercado macabro precisa do reclame post-mortem De tórax com balote no dublê da Amarok O líder mirim do 157 na Versace É diesel pra caldeira da fantástica fábrica de cadáver [Refrão] Trá-trá-trá-trá o sistema vai modelar Matéria-prima sem valor pra polícia desfigurar Clá-clá plóc-cléc, fuzil antiaéreo A linha de montagem começa no berço e vai até o cemitério Trá-trá-trá-trá o sistema vai modelar Matéria-prima sem valor pra polícia desfigurar De va**oura ou M2, entregam no embate Todos sangram na fantástica fábrica de cadáver [Verso 2] Da hora quando o boy é confundido pela tático Mostra à elite a eficácia de seus demônios fardados Não chora viúva por sua perda Cumpriram a ordem do seu marido: Atirar na cabeça! A campanha pede o desarmamento da periferia Só que os calibre letais protegem a burguesia As armas quentes e frias que revivem Birkenau Tão na cinta dos que vigia torre empresarial Qual o sentido do meu arsenal musical No ouvido dos sucessores da matança cal industrial O boy da Pink Elephant de hoje é o carrasco de amanhã Que vai imitar os pa**os do Coronel Ubiratan É o cuzão que vai seguir te educando Pra mandar via SMS que o correntista tá sacando O sistema quer você no busão irritado Com a marcha contra o genocídio que deixa o trânsito engarrafado Por que a**im o gringo não vê que o país da moda É líder em mortes por arma de fogo, deficiência dolosa Não vê que no Romão Gomes cumprem pena de um ano Por decapitar excluído ainda respirando Henri Ford se curvaria a montadora Que produz por hora cinco carros furados por metralhadora Nem com Napalm, Sarin se alcança a produtividade Da fantástica fábrica de cadáver [Refrão] [Verso 3] No IML todo dia alerta amarelo Não pra esperar vítima de desastre aéreo Separador de costelas fica a postos e afiado Aguardando o novo ma**acre de maio É praxe na lavoura das cruzes perfuração na mão Sinal de proteção contra agressão É praxe na lavoura das cruzes quando a tropa ataca Imagens incriminadoras requisitadas Não existe lucro pra nós na PT entupida Ela funciona como pivô da venda dos seguro de vida Seus desmanches cortando a lataria do Chevrolet É falência pra marítima, porto Santander Sobrevivência também é do couto empresariado Que despreza o perfil do favelado Não tem nós no reclame da Ruffles, da Colgate Então não consumo preconceito moldado em embalagem Pelo rico a aniquilação nunca vai ser cessada Por que carboniza poucos da playboyzada Pra cada 10 latrocínio de burguês Entram na sala de necrópsia 4 mil de nós por mês Longe do poder só vamos preservar a espécie Nascendo com uma película anti-chumbo na pele Nem roteiro de ficção se aproxima da barbárie Cometida na fantástica fábrica de cadáver [Refrão]