Se uma porta não chega Enrola-te na corda que me deixaste na garganta Foste o maior erro da minha vida Um erro que visa a travar-me a confiança Eras o elo mais fraco de um duelo tão baço Que claro que amei já cego, tento não te ver como vulga Bola de novelo, sem laços, fizeste ver-me o traço De personalidade que faltava para amar-te como nunca Perdidamente, perdido a ver-te Quis-te mais perto, algo mais cеrto, e viste-me a quеrer-te Perdida sempre, partida cedo Quis-te mais perto, já não tão certo da mentira que era ter-te Se uma porta não chega Enrola-te na corda que me deixaste na garganta Foste o maior erro da minha vida Um erro que visa a travar-me a confiança Perco o centro, pedra acente Peço desde que me leves esse cervo que cresce nos lençóis de seda Esses lençóis são meus E eram a ultima réstia de um futuro que nos resta agora nem ter Oh, como era bom Possuir o corpo melódico, óbvio que nunca cantaste neste tom Oh, assim não dá Cantar canções sozinho só me torna um génio cínico da condição humana Se uma porta não chega Enrola-te na corda que me deixaste na garganta Foste o maior erro da minha vida Um erro que visa a travar-me a confiança